Para Sargento Lima, decisão contra lockdown foi por pressão das ruas
O deputado Sargento Lima (PSL) falou na tribuna sobre as carreatas promovidas no país, no domingo, em defesa da abertura das empresas e contra o lockdown, especialmente a carreata de Joinville, que reuniu mais de mil automóveis. Para ele, não foi por coincidência, mas resultado da pressão, que o juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública de Florianópolis, Jefferson Zanini, decidiu, na segunda-feira (15), não acatar o pedido de fechamento mais radical do Estado, conforme havia pedido o Ministério Público.
Na decisão, o juiz dá prazo ao Coes (Centro de Operações de Emergência em Saúde) para se manifestar sobre o lockdown. Sargento Lima disse que o Ministério Público só foi à justiça porque o governo do Estado não fez a parte dele, que não tomou providência, “ficou sem rumo” e assistiu a pandemia se alastrar.
Lima pediu ao juiz que, quando receber a resposta do Coes, também ouça os setores econômicos, como o comércio, agronegócio, micro e pequenos empresários, para saber deles o que pensam da paralisação total do Estado. Conforme o parlamentar, o lockdown até pode ser a saída mais simples a ser tomada, mas também é a mais perversa, pois fecha setores que podem se adaptar às normas de combate à pandemia e tira o ganha-pão dos trabalhadores.