Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 
Assistir
12:30

Revista Digital

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Filtrar por deputado / bancada
Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
26/04/2016 - 17h37min

Padre Pedro diz que desejo de Dilma de passar “Brasil a limpo” custa-lhe o cargo

Imprimir Enviar
Deputado Padre Pedro Baldissera

O deputado Padre Pedro Baldissera (PT) disse hoje (26), na Tribuna da Assembleia Legislativa, que o desejo da presidenta Dilma Roussef de passar “o Brasil a limpo” está custando a sua cabeça. “Uma eventual queda não se dará pela desonestidade de nossa presidenta, ao contrário, ela está na eminência de perder o mandato justamente por ser honesta. E nos livros de história nossos filhos estudarão o triste fim da mulher que ousou enfrentar a corrupção e foi vítima daqueles que secularmente se aproveitaram da omissão de governo após governo”, ressaltou o deputado.

Padre Pedro afirmou que ficou claro, na própria votação do impeachment na Câmara Federal, que não estamos vivendo o auge da sujeira, mas o início da faxina. “E isso incomoda a muitos.” Segundo ele, não é admissível que em função do desgaste político do governo os oportunistas queiram tomar de assalto o poder, da forma mais obscura e ilegítima, sem a participação popular, sem ter votos. “Trata-se de defender o princípio básico que é o respeito à vontade da maioria e não de grupos ou de uma minoria. Por isso nossa defesa enfática e contundente da democracia porque só ela nos torna cada vez mais sujeitos deste processo da sociedade”, disse.

Para Padre Pedro, há dois anos acontece uma intencional estratégia de inviabilização do governo. “Desde a eleição de Dilma em 2014 não se fala em outra coisa no cenário político brasileiro a não ser crise e impeachment. E quem paga esta conta é o povo brasileiro.” Segundo o deputado, a luta contra a corrupção não é um fim em si, mas precisa vir atrelada a medidas concretas, e que façam ampliar a democracia, e não controlá-la de forma que responda aos interesses de determinados grupos.

“Suspeitas de desvios devem ser investigadas. Comprovadas, precisam ser punidas. Encerra-se aqui uma questão sobre a qual todos concordam: quem é responsável por desvios deve pagar.” Padre Pedro afirmou que no Brasil pouco ou nada se fez para combater a corrupção e é sintomático que medidas adotadas justamente no governo do PT estejam hoje levando ao desmonte de diversos esquemas de corrupção. “Neste caso a presidenta Dilma teve uma postura exemplar: em nenhum momento interferiu na investigação por parte da Polícia Federal, e por parte da justiça, mesmo que em muitos casos a parcialidade dos processos chamasse a atenção de diversos juristas.”

Padre Pedro disse que somente a criação da Controladoria-Geral da União (CGU) já garantiu a descoberta e o desbaratamento de diversos esquemas que retiravam e retiram recursos públicos do seu fim. Até 2015 mais de 40% dos municípios brasileiros já haviam passado pelo Programa de Fiscalizações por Sorteio  de Municípios, da CGU. “O resultado pode-se ver nas centenas de denúncias que resultaram em devolução de recursos e prisão de agentes envolvidos”.

Outra questão fundamental levantada pelo deputado é a transparência nos repasses e nos gastos. “Nesta condição cada vez mais a população se emancipa cada vez mais e pode acompanhar em tempo real os recursos públicos que chegaram às prefeituras”, disse. O deputado citou também que em 2007 criou-se o Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS),  outra iniciativa do governo federal para punir empresas inidôneas que lista as empresas punidas e que estão, por isso, proibidas de contratar com a Administração.

“Somente em 2012 foram criadas 17 delegacias especializadas no combate à corrupção e desvios de recursos públicos”, afirmou. O deputado disse que é por isso que precisamos estar atentos ao discurso que se utiliza desta bandeira do combate à corrupção. Segundo ele, em outros momentos da história brasileira, isto serviu para regredir em direitos democráticos e em transparência.

“A história poderá cobrar nossa covardia. O Brasil viu que aqueles protagonistas do impeachment não estão interessados em acabar com a corrupção.  Isso nos tranquiliza e demonstra que estamos do lado correto”, finalizou.

 

 

Assessoria Coletiva | Bancada do PT na Alesc | 48 3221 2824  bancadaptsc@gmail.com
Twitter: @PTnoparlamento | Facebook: PT no Parlamento

Voltar