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13/07/2016 - 17h15min

Governo interino quer desmantelar “Mais Médicos”, denuncia Padre Pedro

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Deputado Padre Pedro Baldissera

O deputado Padre Pedro Baldissera (PT) mostrou grande preocupação com as mudanças que pode sofrer o programa Mais Médicos a partir de propostas de grupos médicos corporativos e conservadores voltadas para a medicina privada. “A gestão interina de Michel Temer no Ministério da Saúde coloca em risco as metas do programa e aceita que setores corporativos da saúde atuem fazendo ´reserva de mercado´, numa lógica de que quanto menos médicos, melhor é a remuneração”, denunciou.

Padre Pedro afirmou que este programa é considerado uma das políticas mais resolutivas na área da saúde, porque não só garante atendimento médico a quem não tem como também a resolução de problemas básicos na raiz, impedindo o avanço deles até que fosse necessário atendimento em unidade de média e alta complexidade. Segundo ele, o coordenador do Mais Médicos no governo da presidenta eleita Dilma Rousseff, Heider Pinto, disse que as mudanças em curso buscam ampliar os ganhos da medicina privada, e prejudicar o atendimento da população mais pobre.

O deputado disse que o programa beneficia atualmente 63 milhões de brasileiros em quatro mil municípios. “Os impactos são incontestáveis. Estudos preliminares em mais de dois mil municípios mostram que o atendimento cresceu 35% no primeiro ano e as consultas a diabéticos aumentaram 44%, as de pré-natal 11,3% e o acompanhamento aos hospitais diminuiu em 21%, mostrando a eficiência do programa”, destacou.

Pesquisa encomendada pela Universidade Federal de Minas Gerais reflete uma ampla aceitação da população neste três anos do programa. 80% estão satisfeitos com o atendimento feito pelos médicos e 86% consideram que o atendimento melhorou depois da chegada dos profissionais. “Uma questão fundamental do Mais Médicos é que ele pensa no presente, mas prepara o futuro. Por isso a lei do programa prevê, além do provimento emergencial de profissionais, a abertura de novas escolas de medicina e a mudanças na residência médica”,disse.

Padre Pedro explicou que na residência a mudança aproxima nosso ensino do que já é praticado em diversos países europeus, com a formação de profissionais voltada para uma medicina integral, mais humanizada.  “Ela determina uma residência médica em Medicina de Família e Comunidade, uma medida que está presente em países como Reino Unido, Itália, Portugal, Espanha, Cuba, Austrália e Canadá.”

Mas isso não impede que o profissional se especialize em outras áreas, como dermatologia e cirurgia plástica e forma profissionais com capacidade para resolver muito mais problemas e com uma formação voltada à humanização. Se mantida no planejamento, já em 2019 o país terá mais 18 mil médicos com uma formação voltada a este atendimento fundamental.

A outra ameaça, segundo o deputado, está na abertura de novas vagas em faculdades. O programa tem a previsão de expansão de 11.500 vagas em medicina, em especial no interior do Brasil e no Norte e Nordeste. “Por isso fazemos este alerta à sociedade brasileira à ameaça de um programa de extraordinária inserção social, aonde se atende de fato as pessoas de forma mais humanizadas e os que realmente mais precisam. Um olhar em torno em torno disso é fundamental.”

 

 

Juliana Wilke

 

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