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18/03/2016 - 16h18min

Movimento “Juventude pela Água” será lançado na Alesc nesta terça (22)

Evento terá a participação da fundadora e presidente da Youth For Human Rights International, Mary Shuttleworth
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Deputado Padre Pedro Baldissera

Em 22 de março, no Dia Mundial da Água, mais de 500 jovens participam, em Florianópolis, do lançamento do Movimento Nacional da Juventude Pela Água, numa parceria com o World Youth Parliament for Water (WYPW) e movimentos brasileiros ligados à juventude. A promoção é do Parlamento Nacional da Juventude Pela Água (PNJA) e da ONG Líderes do Amanhã (LDA), com o apoio do Fórum para Preservação do Aquífero Guarani e das Águas Superficiais, da Assembleia Legislativa, e o Fórum dos Comitês de Bacias do Estado. O evento inicia às 18h30, no Auditório Antonieta de Barros, da Assembleia Legislativa.

Conforme a representante do PNJA, Thaianna Cardoso, o Dia Mundial da Água é celebrado por movimentos e grupos de jovens, no Estado, desde 2012, e é uma iniciativa cadastrada na Organização das Nações Unidas (ONU) desde então. No entanto, neste ano a proposta avançou e além da programação tradicional, a ideia é criar um movimento em todo País, alertando para a gravidade da gestão hídrica no Brasil e no mundo.

Um relatório produzido em preparação à Conferência RIO+20, em 2012, destaca vários dos desafios do Estado na questão hídrica e é um dos documentos que balizará o debate. “O movimento focará uma agenda comum, a princípio direcionada até o Fórum Mundial da Água, que o Brasil sediará em 2018, para empoderamento de jovens e a participação social voluntária junto aos comitês de bacias hidrográficas e proteção das águas de nosso país”, explica Thaianna.

Para o presidente do Fórum para Preservação do Aquífero Guarani, deputado Padre Pedro Baldissera, o Estado enfrenta diversos desafios na gestão da água, em especial a ausência de um Plano Estadual de Gerenciamento Hídrico. “Esta é uma luta que pode e deve começar já nas escolas, porque todos são atingidos pela ausência de uma política de gestão hídrica. A mobilização da juventude responde à necessidade e urgência de ações objetivas por parte dos poderes públicos”, afirma Padre Pedro.

O evento terá a participação da fundadora e presidente da Youth For Human Rights International, a doutora Mary Shuttleworth. Nascida na África do Sul, Mary conheceu realidades de discriminação, problemas sociais e ambientais por todo mundo, e já realizou seis agendas globais, passando por mais de 70 países. Seu trabalho alcançou pessoas no mundo inteiro, e agora chega pela primeira vez ao Brasil.

O presidente da Organização Youth For Human Rights International no México, Raúl Arias Pérez, também estará na Celebração ao Dia da Água em Florianópolis. Desde 2004 Pérez atua em campanhas dirigidas à juventude, pelos direitos humanos. Desde 2010 é Diretor Executivo da organização Youth For Human Rights no México e sob sua liderança, a associação civil teve grande crescimento em seu país. Ele ainda integrou o programa de Educação de Direitos Humanos, Sedena (Secretário de Defesa Nacional) e IPN (Instituto Politécnico Nacional).

As inscrições para o evento são gratuitas e podem ser feitas no site da Escola do Legislativo

Dados em Santa Catarina:

  • Rede de água: 100 %
  • Coleta de esgoto: 17,03%
  • Tratamento de esgoto: 21,88%
  • Perdas de Água: 34,95%
  • Em Florianópolis, a perda diária de água bastaria para abastecer uma cidade de 150 mil habitantes
  • Metade da população brasileira ainda não tem esgoto coletado em suas casas e cerca de 35 milhões de pessoas nem sequer têm acesso a água tratada no País (levantamento Instituto Trata Brasil com base nos dados de 2014 do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS)
  • O índice (49,8%) coloca o Brasil em 11º lugar no ranking latino-americano deste serviço, atrás de países como Peru, Bolívia e Venezuela. Os dados dessas nações são compilados pela Comissão Econômica para a América Latina (Cepal), que divulga o índice de 62,6% para o Brasil porque inclui fossas
  • Os números mostram que a coleta de esgoto melhorou só 3,6 pontos porcentuais nos últimos cinco anos e ainda está muito distante da meta estabelecida pelo Plano Nacional de Saneamento Básico, que é atingir 93% de coleta no País em 2033
  • Mantido o ritmo atual, os teremos serviços de saneamento serão universalizados a partir de 2050- Segundo o levantamento, metade dos R$ 12,2 bilhões investidos em saneamento no País ficou concentrada nas cem maiores cidades brasileiras. Mas, segundo o estudo, 64% das cidades analisadas investem menos de 30% do que arrecadam com a tarifa de água e esgoto cobrada dos consumidores
  • Os dados mostram também que o índice nacional de perdas de água na distribuição, que mede o desperdício, foi de 36,7% em 2014, ano marcado pela estiagem no Sudeste e Nordeste do Brasil
  • A cada 10 grandes cidades do país, 7 perdem 30% ou mais da água tratada

Fonte: Instituto Trata Brasil – www.institutotratabrasil.org.br

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