Morastoni leva pleitos da saúde catarinense à secretária estadual

Na última quarta-feira (28), o deputado Volnei Morastoni (PT), presidente da Comissão de Saúde, esteve em audiência com a secretária de Estado da Saúde (SES), Tânia Eberhardt, acompanhado de representantes de entidades, hospitais, e médicos, para levar diversos pleitos sobre a saúde no Estado. Em pauta, estava o Hospital e Maternidade Dom Joaquim, Hospital de Camboriú e anestesiologistas do Hospital Regional de São José. O parlamentar falou ainda para a secretária de Estado sobre a tramitação do projeto de lei que institui a Política Estadual das Práticas Integrativas e Complementares no Estado. “Como sempre falo, nas questões da saúde precisamos dar atenção especial, para proporcionar mais acesso a saúde e melhor qualidade de vida à população”, ressaltou.

Hospital e Maternidade Dom Joaquim

Sobre o Hospital e Maternidade Dom Joaquim, no município de Brusque, trataram da falta de equipamentos na unidade, que atualmente, de cinco das salas cirúrgicas, três estão inoperantes. Segundo o presidente do hospital, padre Timóteo José Steinbach, a estrutura foi totalmente reformada recentemente, inclusive o hospital é referência em cirurgias eletivas e cirurgias de mutirões. “Mas apenas o convênio com a Secretaria Municipal de Saúde não é o suficiente para suprir a demanda”. Uma das necessidades urgentes é a aquisição de uma autoclave hospitalar, utilizada para esterilização dos instrumentos”. A secretária Tânia se comprometeu em enviar um técnico da SES para fazer um levantamento das necessidades e ver de que forma o Estado poderá ajudar.

Hospital de Camboriú

Administrado pela Fundação Hospitalar de Camboriú, o hospital do município passa por uma crise financeira antiga, o que trava a contratualização de serviços nas Redes de Atenção do Governo Federal. A secretária de Saúde de Camboriú, Márcia Regina Oliveira Freitag, colocou que atualmente o pronto-socorro é mantido pelo município e por falta de recursos a maternidade foi fechada. O presidente da Associação de Moradores, Celso Carvalho, também presente na reunião, reclamou ainda da falta de médicos e a redução no número de cirurgias eletivas. “O hospital está com problema de gestão arrastado há anos, o que prejudica o atendimento e nos preocupa. Sugerimos até fazer uma auditoria para identificar onde estão as falhas”, colocou Celso. “Me comprometo em ir com um corpo técnico visitar o hospital para entender a real situação do mesmo, e depois disso ir em busca de alternativas para solucionar os problemas”, prometeu Tânia.

Anestesiologista Hospital Regional de São José

A falta de anestesiologista no Hospital Regional de São José foi outro assunto da reunião. A médica anestesiologista Rejane Gomes disse que atualmente o hospital conta com 26 profissionais, sendo necessários 56 para atender a demanda. Foi solicitada, ainda, a participação dos médicos nos planos do hospital e a oferta de concursos específicos para o Regional. A Superintendente dos Hospitais Públicos Estaduais, Cristina Machado Pires, colocou que está em ajustes no Estado a gratificação de produtividade para a categoria médica, o que irá tornar mais atraente as vagas de concurso.

Para toda a pauta da reunião, a secretária Tânia ficou de verificar com atenção e dar uma resposta posterior de encaminhamentos possíveis. “O saldo da reunião foi positivo. A demanda na saúde é grande e crescente, por isso, somos incansáveis nessa luta”.

Texto: Renata Furlanetto

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