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11/11/2014 - 16h38min

Mais Médicos atende 100% da demanda dos municípios, diz Padre Pedro

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FOTO: Solon Soares/Agência AL

O deputado Padre Pedro Baldissera (PT) anunciou, hoje (11), durante pronunciamento no plenário da Assembleia Legislativa, que o Programa “Mais Médicos” atendeu 100% da demanda apontada pelas prefeituras brasileiras. “É um programa com alcance social extraordinário, que cuida da vida das pessoas. Quando falamos em políticas públicas que tratam da vida, eu não tenho dúvida que esta é uma das mais importantes”, disse.

O programa, criado em julho de 2013, tem como objetivo diminuir a carência de médicos nas regiões prioritárias para o SUS, a fim de reduzir as desigualdades regionais na área da saúde. Foram disponibilizados 14.462 profissionais para 3.785 municípios e para os 34 distritos indígenas, expandindo o atendimento em saúde para 50 milhões de brasileiros. “Portanto um programa essencial para uma população importante que estava sendo desatendida ou pouco atendida no País”, comentou o parlamentar.

Em Santa Catarina, o “Mais Médicos” resultou em aumento de 38,8% no total de consultas da rede básica de saúde. Percentual extremamente elevado, quase 40%. Foram 409 mil em 2014 ante 295 mil no ano de 2013. Com o “Mais Médicos”, o Estado passou a contar com mais 448 profissionais em 199 municípios e uma unidade indígena. No total, 1,5 milhão de pessoas passaram a ser atendidas na rede básica de saúde de SC por médicos do programa.

Padre Pedro ressaltou que o terceiro eixo do programa será a expansão e reestruturação da formação médica no Brasil. A previsão é de criação, até 2017, de 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina e 12,4 mil de residência médica, com o foco na valorização da atenção básica e outras áreas prioritárias para o SUS. “Temos uma perspectiva positiva que está relacionada à qualificação e à formação de profissionais para que possamos melhorar ainda mais o atendimento da saúde no Estado e no País”, comentou.

Em relação à residência, um total de 2.822 novas vagas já foram criadas. A abertura de novos cursos e vagas de graduação leva em conta a necessidade da população e a infraestrutura dos serviços. “Com isso, mais faculdades surgirão em localidades com escassez de profissionais, como no Nordeste e no Norte do País, e em cidades do interior de todas as regiões brasileiras”, disse o deputado.

Para os próximos 10 anos, o Plano Nacional de Educação prevê dobrar número de vagas de pessoas que frequentam o ensino superior. “Com isso, teremos a inclusão de cursos voltados à qualificação e profissionalização de médicos.

“Pesquisas confirmam que aqueles que usam o Programa Mais Médicos, na periferia de grandes cidades, no interior do país, na Floresta Amazônica, no sertão nordestino, estão muito satisfeitos com o médico”. Na seleção das 39 cidades que vão receber os cursos, o Ministério da Educação levou em conta a necessidade social do curso, a estrutura da rede de saúde para realização das atividades práticas e a capacidade para abertura de programa de residência médica.

Os municípios que passaram pela avaliação de uma comissão de especialistas estão em regiões metropolitanas e no interior, e nenhum deles é capital. Esse dado importante, onde as próprias pessoas estão numa relação aquém das que residem em centros urbanos que tem maior acesso à medicina. Olhar diferenciado. O estado tem que estar a serviço daqueles e daquelas que menos tem e que mais precisam. Aqueles que não precisam não tem a necessidade do aparato do Estado.

 

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