Luciane vistoria escola São Miguel do Oeste e lamenta má gestão da obra

Visita foi acompanhada por professores, pais e alunos da Escola de Educação Básica São Miguel. FOTOS: Divulgação

Acompanhada por pais, estudantes e professores, a deputada estadual Luciane Carminatti, vice-presidente da Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, realizou vistoria nas obras de reforma da Escola de Educação Básica São Miguel, em São Miguel do Oeste, na sexta-feira (4).

A visita atendeu a um pedido da comunidade escolar, que há anos aguarda a promessa de reforma e melhorias da unidade. “A obra era para ser entregue em 2014, mas os estudantes e professores continuam em salas de aula inadequadas, com infraestrutura precária e entulhos espalhados em todos os espaços externos, provocando riscos de acidentes. Vivenciamos um completo descaso no local”, relata Luciane.

A comunidade não obteve êxito nas inúmeras tentativas em que buscou explicações do governo do Estado. “De um lado, a empresa que venceu a licitação reclama de atraso no pagamento por parte do Estado. De outro, o governo não se responsabiliza em punir a empreiteira por não ter cumprido o cronograma de execução da obra. Enquanto isso, muito dinheiro público é desperdiçado”, avalia a parlamentar.

Até agora, avalia-se que cerca de 50% da obra foi concluída, mas durante a vistoria a comitiva identificou diversos problemas na estrutura já finalizada, como pintura mal acabada, rede de fiação elétrica inadequada, teto danificado e até mesmo as cubas dos banheiros já caídas. De acordo com Luciane, somente a rampa de acesso ao segundo piso pode ter custado meio milhão de reais e ainda ocupou toda a área externa coberta que era utilizada pelos alunos.

Como vice-presidente da Comissão de Educação, Luciane enviará relatório à Secretaria de Estado da Educação e solicitará medidas urgentes para agilizar o término das obras. “Queremos informações sobre custos da obra, aditivos, prazos e também acesso aos projetos, pois identificamos diversas falhas na execução. A comunidade merece esses esclarecimentos que até agora foram negados”, conclui.

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