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25/02/2016 - 12h24min

Luciane lamenta que região Oeste seja “invisível” aos olhos do Ministério dos Transportes

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Deputada Luciane Carminatti

A deputada Luciane Carminatti (PT) disse na manhã desta quinta-feira (25), na tribuna da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, que depois de duas idas a Brasília durante este mês para tratar da concessão de rodovias, chegou à conclusão de que o Estado só existe enquanto capital e a região Oeste é invisível aos olhos dos governos. “Quando tratamos dos sistemas complexos que representam a possibilidade de fortalecer o desenvolvimento de todo o estado e integrar o Oeste com os portos catarinenses, não fomos ouvidos”, reclamou. Tanto é que o primeiro anúncio do Ministério dos Transportes foi a autorização do projeto técnico da Via Expressa Sul, da ordem de R$ 100 milhões, uma conquista da região da Grande Florianópolis.

Luciane coordenou um grupo de trabalho no último dia 15, em Brasília, formado por várias entidades catarinenses e deputados no Ministério dos Transportes e na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para reivindicar mudanças nos processos que concedem a administração das BRs – principalmente a 282 e a 470 – em Santa Catarina à iniciativa privada. Na última segunda-feira, a partir de um convite dos deputados federais Esperidião Amin (PP/SC) e Carmem Zanotto (PPS/SC), a deputada participou de uma nova reunião em Brasília, com a presença do ministro dos Transportes e toda a direção do DNIT.

Segundo a deputada, a demanda levada a Brasília foi a inclusão no atual edital de concessão da BR-153, da BR-282 a inclusão do trecho da BR-163, que liga Dionísio Cerqueira a São Miguel do Oeste e a Chapecó. “Este ponto não foi sequer considerado”, lamentou.

“Outro aspecto em relação ao traçado, - que tem eco em toda a sociedade catarinense e eu não consigo entender como não gera mais indignação, inclusive da nossa bancada federal -, é que estamos dizendo neste atual edital de concessão que tudo aquilo que produzimos no Oeste vamos mandar para o Paraná”, informou. Luciane considerou que o estado tem que fazer sua defesa, mas não compreende como Santa Catarina está tão parada diante deste anúncio. “Se pensarmos o desenvolvimento de SC, só vamos integrar se houver rodovias que ligam o Estado de ponta a ponta e em boas condições”, disse.

Luciane afirmou que se este edital permanecer como está, a primeira etapa a ser duplicada será a da BR- 153 com destino ao Paraná. Se assim for, tudo o que for produzido será levado para o porto de Paranaguá, ignorando o porto de Itajaí, por exemplo, que tem sido uma referência no armazenamento dos produtos frigorificados, que tem recebido investimentos, que tem logística e infraestrutura. “Este edital diz o seguinte: a produção sai de Chapecó e vai para o Paraná”, ressaltou.

Co isso, quem vai sofrer é Santa Catarina e os municípios com a redução da arrecadação porque uma obra de duplicação mexe com todas as cidades por onde ela passa. “Queremos a ligação da 153 com Campos Novos (282) e a 470. Sabemos que a 470 é prioridade, mas vai demorar para ser concluída. E como este edital tem prioridade para o governo, corremos o risco do trecho até o Paraná ficar pronto antes da 470. Muito grave para a economia catarinense e para o desenvolvimento do Estado”, disse.

 

 

Juliana Wilke
Assessoria Coletiva | Bancada do PT na Alesc | 48 3221 2824  bancadaptsc@gmail.com
Twitter: @PTnoparlamento | Facebook: PT no Parlamento

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Luciane Carminatti
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