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Luciane diz que violência política e de gênero serão vigorosamente combatidas
FOTO: Rodolfo Espínola/Agência AL
A deputada Luciane Carminatti (PT) destacou nesta quarta-feira (8), no plenário da Alesc, que a violência política e de gênero, os discursos de ódio e as ameaças antidemocráticas serão vigorosamente combatidas. Ela referiu-se às ameaças recebidas por e-mail por cinco mulheres parlamentares de Santa Catarina, as vereadoras Maria Tereza Capra, de São Miguel do Oeste, Carla Ayres, de Florianópolis, Giovana Mondardo, de Criciúma, Ana Lucia Martins, de Joinville e Marlina Oliveira, de Brusque.
Segundo ela, as mensagens continham frases como “A vitória final virá e iremos matar você” e “Seus dias e os da sua família estão contados”, dignas de um filme de Hollywood do século passado, daqueles com bastante briga, tiros e bandidos.
Além das ameaças de morte, para Ana Lúcia as ofensas foram racistas; para Carla, o conteúdo tinha ofensas lesbofóbicas e para Marlina, racistas e gordofóbicas. Maria Tereza, citada nos e-mails, sofre ameaças de morte desde que denunciou a suspeita de gesto nazista em manifestação de São Miguel do Oeste, e Giovana foi agredida por ser comunista.
Luciane comentou que as ameaças começaram após as manifestações de solidariedade das colegas parlamentares a Maria Tereza, que teve seu mandato cassado na última sexta-feira (3).
“Elas foram incluídas nesta onda de ódio e crimes que parece não ter fim. Elas denunciaram e o delegado Geral da Polícia Civil, Ulisses Gabriel, informou que as autoridades estão investigando e analisando as medidas que garantam a proteção das mulheres. Não podemos admitir, nem normalizar, nem minimizar. Só piora um episódio que está envergonhando Santa Catarina no âmbito nacional, que foi a cassação injusta do mandato da Maria Tereza. Aqui nesta Casa parlamentares fizeram discursos muito mais violentos e agressivos e a Comissão de Ética nem sequer uma advertência concedeu.”
Juliana Wilke
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