Luciane defende ação de manutenção permanente em rodovias catarinenses
A deputada Luciane Carminatti (PT) frisou hoje (14), na tribuna da Assembleia Legislativa, a necessidade de uma intensa ação de manutenção permanente nas principais rodovias catarinenses para minimizar a precariedade das estradas. “Alguns dados que obtivemos na reunião da Comissão de Transporte e Desenvolvimento Urbano, com a presença da Fiesc, mostrou que quanto mais discutimos a problemática, mais preocupados ficamos”, disse Luciane que há seis anos tem debatido o tema das BRs e SCs com entidades empresariais e órgãos governamentais.
A parlamentar afirmou que, segundo o engenheiro da Fiesc, que percorreu 2.478 quilômetros rodovias entre abril de 2016 e fevereiro de 2017, os recursos atualmente alocados não permitem a realização de obras de preservação, reforços de base, fresagens da capa asfáltica, microrrevestimentos, recuperações de obras de artes especiais (como pontes e viadutos, por exemplo) e sinalizações. “A análise mostra a extrema precariedade das rodovias estaduais catarinenses de todas as regiões. Conforme o levantamento, em 2016 o investimento médio foi de R$ 4,6 mil por quilômetro, o que é insuficiente para a conservação”, afirmou.
Luciane ressaltou que nos últimos meses participou de audiências em Chapecó com a FCDL e a Fiesc e no ano passado de várias ações em Brasília questionando o edital da BR-282. “Depois de várias reuniões conseguimos duas soluções, a princípio, satisfatórias para as tentativas que fizemos. Uma é em relação à emenda da bancada catarinense, de R$ 150 milhões, que caiu para R$ 80 milhões. Estes recursos estão sendo utilizados na recuperação, revitalização e manutenção no trecho entre Ponte Serrada e Chapecó e posteriormente até São Miguel do Oeste. Além disso, conseguimos a inclusão do estudo do traçado de concessão até a BR-163.”
Após a reunião da Comissão de Transportes da Alesc, a deputada disse que o custo da logística em Santa Catarina é um dos mais altos do País e as “operações tapa buracos” deixam muito a desejar pela qualidade. “O governo não deveria ter como obrigação tapar buracos, mas sim fazer a manutenção permanente das rodovias.” Segundo a Fiesc, cada dólar que não é aplicado na manutenção, obrigatoriamente se gasta dois ou três pra restaurar. Luciane afirmou que esta agenda não pode vir de cima. “Santa Catarina precisa de uma pauta comum, com prioridades definidas e união de forças em defesa do estado, assim como os outros fazem , como o Paraná.”
Para a deputada, obra parada custa muito dinheiro e hoje o grande problema é a gestão e a falta de fiscalização. “Os contratos são mal feitos e os projetos também”, ressaltou. Segundo ela, leitura da Fiesc e das entidades que lidam com o tema aponta que há falta de engenheiros qualificados, equipes completas, de fiscalização e de planejamento estratégico. “Também precisa haver uma política para o transporte de carga e escoamento da produção com planejamento sistêmico integrado, pois uma coisa é um automóvel rodando, outra é um veículo de 70 toneladas”, finalizou.
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