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27/02/2025 - 15h28min

Liderança sindical relata precarização da Celesc na Assembleia Legislativa

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Deputado Padre Pedro presidiu a sessão em que a Intersindical dos Eletricitários se manifestou
FOTO: Bruno Collaço / AGÊNCIA AL

A sessão desta quinta-feira (27) da Assembleia Legislativa, residida pelo deputado Padre Pedro Baldissera (PT), segundo vice-presidente da Casa, foi suspensa por alguns minutos para que a coordenadora da Intersindical dos Eletricitários (Intercel) do Estado, Caroline Camargo Borba, fizesse um contundente relato sobre a atual situação de precarização da Celesc, empresa que sempre foi sinônimo de excelência no setor de distribuição de energia elétrica do país. “Como pode o presidente da Celesc, indicado pelo governador, estar na contramão dos compromissos de empresa pública por ele assumidos?”, questionou.

A Celesc tem, conforme Caroline Borba, uma das menores tarifas de energia do país e é uma empresa pública, patrimônio dos catarinenses. “Infelizmente, apesar dos bons resultados, a empresa vem sendo administrada na contramão do seu papel público e do compromisso do governador Jorginho Mello, que já declarou publicamente ser contra a sua privatização”, disse da tribuna da Alesc. No entanto, em direção contrária à decisão de manter a Celesc pública “a atual diretoria tem administrado a empresa com uma visão privada, precarizando as condições de trabalho e, consequentemente, o atendimento aos catarinenses”.

Para o deputado Padre Pedro, que endossa a avaliação da Intercel, a direção da Celesc tem cometido sucessivos abusos administrativos “potencializados pela lógica privada de priorizar resultados financeiros, distribuir cada vez mais lucro aos acionistas e reduzir aquilo que alegam ser custos operacionais”. Na prática, isso quer dizer que os gestores têm apostado em um modelo falho que, comprovadamente, já trouxe grandes prejuízos à população de outros estados, como São Paulo e Rio Grande do Sul.

Maus exemplos
“Em São Paulo, a lógica de reduzir o quadro de pessoal próprio e aumentar a terceirização fez com que o estado sofresse com sucessivos apagões, enquanto a empresa privada mais que duplicou o seu lucro. No Rio Grande do Sul, a precarização das condições de trabalho através da terceirização fez com que trabalhadores da Celesc fossem socorrer os gaúchos e recompor o sistema elétrico em meio ao caos deixado pelas enchentes”, disse a coordenadora da Intersindical dos Eletricitários.

Padre Pedro questiona, ao lado dos eletricitários. “É esse o modelo que Santa Catarina quer? Uma empresa que tenha como objetivo apenas o lucro, que não cumpra com seu papel social? Temos certeza que não. E por isso estamos cobrando um planejamento que pense e administre a Celesc como uma empresa verdadeiramente pública. A precarização das condições de trabalho é a tônica de uma administração que se recusa a compreender o papel fundamental dos trabalhadores para Santa Catarina.”

A luta da Intersindical dos Eletricitários, que tem total apoio do deputado Padre Pedro, é pela manutenção da qualidade no serviço prestado a todos os catarinenses. A inabilidade da gestão da empresa em apresentar soluções efetivas, por exemplo, tem levado ao adoecimento de trabalhadores, expondo problemas estruturais da administração e impactando diretamente o serviço prestado e à imagem da empresa. Desde meados de 2024 empregados, e também os clientes, da Celesc têm sofrido com a mudança do sistema comercial, que passado quase um ano, ainda traz transtornos à população.

 

 

 

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