Padre Pedro defende ampliação das PICs no SUS e o atendimento direto da população
O deputado Padre Pedro Baldissera defendeu a permanência e a ampliação das Práticas Integrativas Complementares (PICs) no Sistema Único de Saúde (SUS) para que, além de instituídas, possam acontecer na ponta, no atendimento à população.
O mandato do deputado promoveu hoje (20), na Assembleia Legislativa, o 1º Seminário Estadual das PICs, em conjunto com o Fórum das PICs, comissão de trabalho especial criada para debater o assunto.
“Este seminário é o primeiro deles, na sequência outros virão, em outras regiões do estado para aprofundar a temática das 29 PICs que hoje fazem parte do SUS”, salientou Padre Pedro.
Segundo ele, a persistência na formação e capacitação dos agentes e a luta para garantir as práticas no SUS em cada município catarinense são contínuas.
“Onde os municípios têm adotado algumas delas, a vida das pessoas melhora, porque trabalham a autoestima. Quando falamos das PICs, falamos da integralidade do ser humano. Não podemos ficar apenas parados na patologia, temos que ir além, pois a pessoa é um todo.”
Para o Padre Pedro, é preciso tratar as causas da doença. “Muitas vezes o fazemos de forma paliativa, ficamos apenas na redundância que é a consequência e não vamos à origem. Por exemplo, no caso da hipertensão, ninguém trata da causa para solucionar de fato o problema que a pessoa se encontra e vive, apenas se faz o tratamento. Por isso, as PICs vieram para ficar.”
Santa Catarina é o único estado com lei (17.706/2019) para a inclusão das 29 PICs no SUS. A proposta foi apresentada pelo deputado Padre Pedro e aprovada em 2019 na Alesc. A legislação regulamenta e impulsiona a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), criada no Brasil em 2006.
Juliana Wilke
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