Fabiano pede ações efetivas do Estado no combate à dengue
O deputado Fabiano da Luz (PT) pediu, na sessão plenária desta terça-feira (24), ação mais efetiva do Estado no combate à dengue e para que as pessoas tenham mais consciência do que a doença causa nas pessoas e da sequela que deixa. “São 59 municípios com epidemia da doença, 41 mortes, 83 mil casos suspeitos e 42 mil confirmados em Santa Catarina”.
Conforme a Diretoria de Vigilância Sanitária (Dive/SC), o número de mortes este ano é 271% superior ao de todo o ano passado.
Fabiano ressaltou que a epidemia de dengue gera uma corrida às unidades de saúde, em busca por medicamentos para dor, causando transtorno no sistema público de saúde e nas pessoas.
O deputado apresentou projeto estabelecendo normas para evitar a propagação da doença, que se transformou na Lei 18.024, de 2020. Esta lei veio regulamentar e dar autonomia para os técnicos da Vigilância Sanitária e, ao mesmo tempo, identificar os responsáveis pela fiscalização. “Para que proprietários, locatários ou responsáveis por propriedades particulares, ou não, sejam obrigados a adotar medidas de controle que impeçam a proliferação de Aedes aegypti.”
Fabiano conta que, quando foi prefeito em Pinhalzinho, enfrentou um surto de dengue. “Era uma cidade organizada, limpa e não se encontrava lixo no chão, nenhuma lata jogada ou pneu que acumulasse água. No entanto, tivemos 3 mil casos numa cidade de 20 mil habitantes e recorremos ao Exército para ajudar a fazer a vistoria nos telhados das casas, marquises, caixas d´água. Foi onde encontramos os focos do mosquito da dengue, que não se prolifera na água suja, parada, mas na água limpa, corrente”, contou.
Segundo ele, em muitas casas onde as pessoas diziam que não tinham problema e que já tinham vistoriado, os técnicos da Vigilância Sanitária encontravam vários focos.
“A dengue é terrível. Quem pega fica seis dias sem poder fazer nada, e por três dias vira um ´trapo velho`, não consegue caminhar direito, vai 50 vezes ao banheiro e tem que tomar 10 litros de água para hidratar e repor o líquido perdido”, contou o deputado, que passou por esta experiência.
Juliana Wilke
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