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Fabiano comemora fim da paridade de importação do petróleo e nova política de preços da Petrobras
FOTO: Rodolfo Espínola/Agência AL
O deputado Fabiano da Luz (PT) comemorou a boa notícia desta terça-feira (16) vinda do governo federal de que a Petrobras vai promover redução de preços de 21,3% no gás de cozinha, de 12,6% na gasolina e de 12,8% no diesel.
“O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira anunciou fim da paridade de importação do petróleo e nova política de preços. Antes quando tínhamos as refinarias no Brasil – e vamos voltar a fazer isso – o preço dos combustíveis não seguiam a regra internacional, mas uma regra interna da Petrobras. Ou seja, quando subia demais o preço do barril do petróleo, diminuía-se um pouco o lucro da empresa e controlava-se o preço. Quando o aumento era pequeno, acompanhava”, explicou.
Com a medida, a gasolina vai baixar, a partir de amanhã (17), R$ 0,40 por litro, o diesel R$ 0,44 por litro e o gás de cozinha (GLP) R$ 8,97 por botijão de 13 kg.
“Com essa redução, segundo a Petrobras, o preço do botijão de gás para o consumidor final pode cair abaixo dos R$ 100, pela primeira vez desde 2021. O valor praticado na revenda, no entanto, não é controlado diretamente pelo governo”, acrescentou o deputado.
Segundo ele, fica revogada a fórmula da Paridade de Preço de Importação baseada nas oscilações do dólar e do mercado internacional e que contabilizava também os custos logísticos com transporte e taxas portuárias, por exemplo. “Que era a política do ´minto´. Larga na mão da Petrobras, que passa o petróleo lá pra fora, tabela no preço do dólar, não interessando o quanto sobe lá, que sobe o preço aqui também.”
Fabiano comentou que para os acionistas era ótimo, “estavam ganhando um rio de dinheiro enquanto o povo sofrendo para pagar”. Agora o governo faz diferente: “diminui um pouco o lucro da Petrobras e vamos fazer o combustível e o gás de cozinha chegar de forma mais acessível ao consumidor final, da mesma forma, reduzindo o preço do combustível e do óleo diesel automaticamente reduz o preço dos alimentos, porque está relacionado à logística, ao transporte.”
Alimentos e crédito mais baratos
O deputado ressaltou que, de acordo com o presidente, além de servir a uma política comercial adequada, que é competir internamente e tornar os preços mais atrativos para o consumidor, vai diminuir o impacto na inflação. “E vai ajudar o Brasil a sensibilizar, por exemplo, o Banco Central para que a gente possa diminuir a nossa taxa de juros.”
Segundo ele, precisamos baixar um pouco a inflação e o governo começa pelo preço dos combustíveis, que é o que mais influencia, a brigar com o Banco Central para reduzir a taxa de juros e facilitar o crédito no mercado para todo o cidadão brasileiro.
“Porque para o grande bancário, o grande empresário que tem dinheiro aplicado, quanto maior o juro, melhor é porque ele tem lucro sem mexer no seu dinheiro, mas para o povo brasileiro, que precisa acessar o crédito para comprar um carro, pra comprar batedeira, um material de construção, é impossível ele ir banco, porque a taxa de juros não compensa.”
Para o parlamentar, a nova política vai fazer com que a renda se distribua melhor, o povo vai ter maior poder de compra e automaticamente, passa a girar a economia
“E dá uma apertada na Petrobras, que nos últimos anos, seus acionistas ganharam rios de dinheiro e agora vão ter que dividir um pouco desse lucro com o povo brasileiro que vai ter acesso mais facilitado ao combustível.”
O deputado salientou também, que a redução do preço do diesel vai baratear a logística e automaticamente vai baratear o preço do alimento na prateleira do supermercado, permitindo que o povo tenha acesso a mais comida, ou comida mais barata, e se alimente melhor.
Juliana Wilke
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