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21/06/2016 - 16h38min

Dresch ressalta importância da formação de frente de trabalhadores para defender direitos

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Deputado Dirceu Dresch

O deputado Dirceu Dresch (PT) elogiou a formação da ampla frente de trabalhadores que está se formando em todos os estados para defender os interesses dos trabalhadores do campo e da cidade, ameaçados por 63 projetos de lei que tramitam na Câmara e no Senado Federal. “Discutir estes temas é fundamental para reagir ao golpe”, disse. Dresch referiu-se à audiência pública realizada na última sexta-feira (17), em Florianópolis, que lotou o Plenário e as galerias da Assembleia Legislativa com delegações vindas de todas as regiões de Santa Catarina para defender os direitos dos trabalhadores, durante audiência pública do Senado Federal.

Estiveram presentes sindicalistas da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Dieese e da Intersindical, além da presença marcante do senador Paulo Paim (PT/RS). “O senador tem marca histórica de vários mandatos de luta pela previdência pública, direitos dos trabalhadores e hoje preside a Comissão dos Direitos Humanos do Senado”, afirmou. Dresch afirmou que um dos destaques do debate foi o PL 30/2015, que dispõe sobre a terceirização.

Segundo ele, a sugestão consolidada no evento foi a de criar uma frente geral e unitária, uma coordenação para circular o Estado para discutir estes temas. O deputado defendeu a unidade da classe trabalhadora para enfrentar o projeto do governo interino golpista, que visa tirar direitos dos trabalhadores. “Fico muito feliz em ver o movimento sindical forte e aguerrido enfrentando este momento, onde não temos dúvida que os responsáveis pela construção e fomento desta crise foi articulada pelos golpistas para afetar a economia e os trabalhadores”.

Outros temas em discussão na audiência foram o de unificar em 65 anos a idade mínima para aposentadoria de homens e mulheres; a redução da idade para trabalhar de 16 para 14 anos; regulamentação do trabalho escravo; legalização do trabalho intermitente (por hora) e do negociado sobre o legislado (quando decisões coletivas entre trabalhadores e patrões se sobrepõem às leis); restrição ao direito de greve; redução de trabalho com redução de salário; férias parceladas; eliminação de três dias de aviso prévio por ano de trabalho, entre outras. “Ou seja, reduzir a possibilidade do Brasil crescer e distribuir renda. Estas são as pautas tratadas na Câmara dos Deputados e no Senado que atingem o coração do trabalhador e da nossa economia.

Para Dresch, os golpistas dizem que é preciso fazer mudanças porque o trabalho está muito caro e o trabalhador está ganhando demais. “Esta pauta que trata da flexibilização e precarização do trabalho em prol da concentração do capital já ficou para trás no Brasil. Nos anos 90 se dizia que aumentar o salário do trabalhador e do aposentado quebraria as empresas e o país. Quando o presidente Lula assumiu o governo, ele não aumentou o salário em apenas R$ 5,00, aumentou R$ 45,00, R$ 50,00 o salário mínimo e promove um ganho real de quase 80%. Foi isso que justamente moveu a economia para o lado positivo”, ressaltou. O deputado disse que o segredo do crescimento econômico é valorizar o trabalho e isso foi comprovado no Brasil. “Infelizmente reduzir o salário, o valor da aposentadoria e aumentar a idade para se aposentar é retirar recursos da economia e causar retração.”

 

 

 

 

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