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Dresch critica pessimismo e ressalta avanços econômicos no Brasil
O deputado Dirceu Dresch (PT) atacou, no plenário da Assembleia Legislativa, a campanha instalada no país do “quanto pior, melhor”. Segundo ele, quem apostou neste discurso perdeu as últimas três eleições. Para rebater, o deputado trouxe à Tribuna informações reais, avanços inquestionáveis, como o crescimento do Brasil em 2013 que, embora modesto, foi o terceiro maior do mundo, teve no real a moeda mais valorizada e a inflação sob controle. A fala foi feita na última quarta-feira,21.
“Talvez, não fomos eficientes o suficiente para alardear os nossos acertos e não explicar de forma mais clara para a sociedade o desafio de governar em um cenário de profunda mudança na economia externa, com agravamento na crise internacional”, disse. Segundo Dresch, há uma tentativa de “destruição do patrimônio público”. Falam da Petrobras, mas a empresa registra recorde de produção do petróleo do pré-sal e o valor das suas ações disparou na bolsa no mesmo ritmo que os boatos contra a empresa eram alardeados pela imprensa.
“Se a situação está tão ruim, porque os investidores estrangeiros continuam a aplicar tanto no Brasil”, perguntou, referindo-se à entrada de US$ 64,9 bilhões e ao fato de tornar-se um dos cinco maiores destinos globais de investimento externo direto, à frente de qualquer país europeu. O deputado citou ainda as notícias sobre desemprego enquanto que o Brasil está próximo do pleno emprego. “Seguimos gerando emprego e renda, somos o maior canteiro de obras públicas no mundo. Foram ressuscitados setores indústrias deixados de lado pelos antigos governantes, como é o caso da indústria naval.”
Dresch citou ainda os 36 milhões de brasileiros que saíram da miséria, a redução da dívida pública pela metade a dívida pública e dos juros. Segundo ele, o Brasil tem em seu currículo a retomada do crescimento econômico, com inclusão social e o pagamento da dívida externa. “De coadjuvantes, somos hoje um país protagonista no cenário internacional.”
Destacou que nunca se aplicou tanto dinheiro público em infraestrutura, saúde e educação. Em 2002, o orçamento do ministério da educação era de R$ 32,8 bilhões, no ano passado já ultrapassou os R$ 89 bilhões. Dezoito novas universidades federais foram criadas. As políticas educacionais, como o Prouni, fizeram com que o número de estudantes nas universidades públicas e privadas dobrasse.
Na agricultura familiar, em 2002, por meio do Pronaf, foram liberados R$ 250 milhões para os agricultores familiares catarinenses. Em 2013 esse valor já alcançou R$ 2 bilhões em crédito liberado para financiar a produção agrícola nas pequenas propriedades de Santa Catarina. “Em 10 anos multiplicamos por nove os recursos do governo federal aplicados na nossa agricultura familiar catarinense”, afirmou.
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Deputado Dirceu Dresch - PT/SC
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