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21/06/2011 - 13h42min

Dos Gabinetes - Sopelsa cobra atenção a pleitos setoriais da suinocultura

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Deputado Moacir Sopelsa (PMDB)
A suinocultura catarinense é responsável por 27% da produção nacional, o que representa cerca de 800 mil toneladas de carne ao ano. A maior parte é processada em frigoríficos que criaram o sistema de produção integrada, no qual propriedades alojam animais com supervisão técnica da indústria, têm garantia de insumos e assistência técnica, tendo na contrapartida margem estreita de remuneração. A parte, os chamados produtores independentes atuam no livre mercado e correm mais riscos. Neste momento enfrentam uma conjuntura adversa, com o custo de componentes da ração em alta, exportações em ritmo mais lento e o mercado interno com excesso de oferta de carnes de gado e aves. A consequência é a liquidação de plantéis, pois quando os suínos chegam próximos ao peso ideal de abate, mantê-los significa risco de acelerar perdas, gastando mais em insumos, sem garantias de ganho em carne ou na comercialização futura. A diminuição drástica de animais alojados está acontecendo em várias regiões, especialmente nas pequenas integrações independentes, que dependem de um mercado onde os preços do suíno vivo caem a cada dia. “Muita gente está literalmente quebrando”, diz o deputado Moacir Sopelsa (PMDB), que é o proponente de uma audiência pública nesta quarta-feira (22), da Comissão da Agricultura da Assembleia, para discutir alternativas possíveis para amenizar a crise. “Temos escutado relatos dramáticos, por isso precisamos buscar saídas para ajudar essas famílias que seguem no campo, lutando para obter sustento numa atividade que ainda é muito importante para o nosso meio rural”, reforça o parlamentar, que vem mantendo contatos com todos os segmentos, desde associações de criadores até a indústria, e buscado a interlocução nas esferas públicas de decisão. “Nosso objetivo é prospectar alternativas de apoio, auxílios que possam vir dos governos estadual e federal, pois a crise na atividade tem reflexos graves, especialmente em municípios onde a suinocultura é tradicional”. O vice-presidente da Assembleia, que é de Concórdia, cita seu município como exemplo do que significa a suinocultura: lá estão mais de 400 mil suínos, dos quais cerca de 40 mil são matrizes alojadas em 2,2 mil propriedades, sendo que 824 famílias têm a atividade como principal fonte de sustento, ou uma das mais importantes. Pauta - Entidades como a Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), que organiza delegações de criadores para a audiência, e o Sindicarne, que representa a indústria, terão espaço para apresentar o panorama setorial. Representantes dos governos, estadual e federal também estão convidados. Os trabalhos iniciam às 9h, no Plenário Osni Regis. “Esperamos que as reivindicações apresentadas pelos produtores tenham receptividade: pedidos de refinanciamento de matrizes, inclusive de parcelas vencidas; a liberação de estoques reguladores de milho do governo federal, via Conab; a obtenção de créditos de ICMS sobre insumos utilizados nas propriedades; campanhas públicas de incentivo ao consumo da carne suína, a utilização na merenda escolar e para o sistema carcerário estão entre as prioridades”, aponta Sopelsa. _________ www.bancadadopmdb.com.br Evory Pedro Schmitt – JP 00269/SC (48) 3221.2883 / 9922.0359
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