Dos Gabinetes - Para Dresch, o que falta é prioridade para a educação

O líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa, deputado Dirceu Dresch, criticou a postura do governador Raimundo Colombo por ainda não ter retomado as negociações com os professores estaduais, em greve há 14 dias. “Não é possível que o governo continue intransigente, ignorando a maior mobilização do magistério que este Estado já viu”, disse. De acordo com Dresch, os equívocos começaram já no governo Luiz Henrique, que optou por não buscar alternativas para implementar o piso, mas moveu uma Ação de Inconstitucionalidade (Adin) na tentativa de ter amparo legal para o não pagamento dos professores em conformidade com a lei 11.738/08. Para buscar recursos complementares da União, expectativa que vem sendo sustentada pelo Governo do Estado, o deputado lembra que antes é preciso apresentar informações detalhadas que justifiquem incapacidade financeira, que não é o caso de Santa Catarina. Na avaliação de Dresch, o Estado tem esta capacidade, “o problema está no desequilíbrio dos investimentos e daquilo que se define como prioridade”. Citou como exemplo a destinação de mais de 16% dos recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) à Assembleia, Ministério Público, Tribunal de Contas e Tribunal de Justiça. Ou ainda, o excesso de renúncia fiscal do Estado através de vários programas, reduzindo arrecadação estadual Vale Alimentação – Dresch dividiu o tempo de pronunciamento no plenário com o deputado Volnei Morastoni, que fez uma demonstração do que é possível comprar com o valor do tíquete alimentação recebido pelos professores – R$ 6,00 por dia: 1 kg de banana, 1 kg de cenoura e um pé de alface. “Está mais do que na hora de valorizar a educação e os professores”, protestou Morastoni. Assessoria de Imprensa | Liderança da Bancada do PT na Alesc | 48 3221 2824