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04/07/2012 - 17h45min

Dos Gabinetes - Para Dresch, é preciso rever modelo produtivo e políticas de incentivo à suinocultur

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Deputado Dirceu Dresch (PT)
O péssimo momento vivido pela suinocultura já levou nove municípios catarinenses a decretar situação de emergência. Com custo de produção acima do preço pago pelo quilo da carne de porco, a atividade está dificultando a vida de grandes produtores e praticamente tornando-se inviável para os menores. Para o líder do PT na Assembleia Legislativa, deputado Dirceu Dresch, a crise do setor, que vem se agravando nos últimos dez anos, requer mais do que medidas emergenciais. Além do auxílio imediato, indispensável diante dos prejuízos, Dresch defende duas linhas de ação focadas no futuro da cadeia produtiva. A primeira é rever o modelo implantado na suinocultura catarinense e brasileira, baseada na verticalização da produção. Neste sistema, as empresas determinam todo processo – da colocação de animais aos insumos – sem nenhuma autonomia para o agricultor. O modelo também começa a ser seguido pela cadeia produtiva do leite. “E se começar a quebrar as empresas, as cooperativas? O impacto social, econômico, será bem maior”, alertou. A segunda linha de ação concentra-se em discutir as políticas públicas de intervenção do Estado. “Sempre que há crise, recorre-se aos governos para discutir a isenção de impostos, renegociação de dívidas, agilizar socorro aos produtores. Mas quando se trata de discutir um projeto de futuro dessa cadeia produtiva, é construído ao gosto das empresas e grandes agroindústrias”, disse. De acordo com o deputado, nos períodos de maior produção as empresas dispõem de recursos públicos para investir em megaprojetos de plantas industriais. “Colocam numa única propriedade 5 mil, 6 mil, até 10 mil animais, o que é um projeto claro de exclusão social e econômica dos pequenos municípios. É obvio que em algum momento vai sobrar produto. Quem produz 200, 300, 400 leitões, vai parar”, disse. Na opinião do parlamentar, o Governo Federal precisa reavaliar a forma como concede recursos e sua finalidade – se o objetivo é construir uma economia social, com distribuição de renda, ou com concentração de capital e exclusão social. Para Dresch, a questão precisa ser enfrentada pela Secretaria Estadual de Agricultura, Epagri e Ministérios, tendo por meta a construção de uma estratégia capaz de equilibrar a produção e manter os produtores na atividade. “Não há perspectiva para o futuro sem olhar para a agricultura, principalmente a familiar, pelo papel sociocultural e ambiental que este grupo desempenha”, frisou. Foto: Fabio Queiroz/Alesc Assessoria Coletiva | Bancada do PT na Alesc | 48 3221 2824 bancadaptsc@gmail.com Twitter: @PTnoparlamento | Facebook: PT no Parlamento
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