26/10/2010 - 15h36min
Dos Gabinetes - Deputado quer ajuda de órgãos ambientais para controlar reprodução de javalis na reg
Javalis andam tirando o sono de agricultores de municípios serranos como Campo Belo e Cerro Negro. Os animais, segundo moradores da região, andam se reproduzindo em números assustadores, invadindo plantações e destruindo cercas trazendo prejuízos incalculáveis à classe que sobrevive do plantio. Na manhã desta terça (26), o presidente do Sindicado de Produtores Rurais de Campo Belo, Jocelito Matos, passou a preocupação ao deputado Elizeu Mattos (PMDB), solicitando sua interferência junto aos órgãos competentes para que uma ação rápida seja tomada para evitar o pior. “O Jocelito me disse que a situação fugiu do controle e que se nada for feito imediatamente, os agricultores não terão o que colher na próxima safra”, informou o parlamentar, em entrevista concedida a uma rádio de Lages.
O líder do governo disse que já entrou em contato com o secretário da Agricultura, Enori Barbieri, solicitando uma ação emergencial que deverá ser definida em reunião que será agendada logo após o feriadão, ou seja, na próxima semana. “Vamos reunir os órgãos ambientais de Santa Catarina para achar um ponto de equilíbrio, o que não pode acontecer é o agricultor ter de enfrentar sozinho mais este problemão. Não bastasse as variações climáticas e as intermináveis dívidas bancárias, agora surgem os javalis para aumentar ainda mais os prejuízos”, destacou. De acordo com o parlamentar, os animais já podem ser considerados uma praga na região e o controle é para a solução de um problema. Ele lembrou que existe uma lei federal que permite o controle de espécies exóticas e que em Santa Catarina uma portaria de janeiro de 2010 “prorroga por tempo indeterminado os efeitos da Portaria SAR nº. 10/2007, de 20 de abril de 2007, que autoriza em caráter temporário o abate de javalis asselvajados no Estado de Santa Catarina”. Mas de acordo com Jocelito, alguns dos artigos não estão claros. “Enquanto a portaria autoriza o uso de armas de fogo dentro das propriedades invadidas, a polícia ambiental só permite o uso de tranqüilizante ou armadilhas e é necessário que se chegue a um consenso”, disse.
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