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22/06/2011 - 17h45min

Dos Gabinetes -  Audiência aponta alternativas para amenizar crise da suinocultura

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Deputado Moacir Sopelsa (PMDB)
A pauta de solicitações dos suinocultores apresentada em audiência pública realizada na manhã desta quarta-feira (22), na Assembleia Legislativa, vai servir de ponto de partida para ações que a Comissão de Agricultura do parlamento pretende desenvolver junto a órgãos estaduais e federais. Além da garantia de oferta de milho subsidiado que a Conab pretende disponibilizar a partir do início de julho, as solicitações incluem subsídio para o transporte de ração até as propriedades, refinanciamento de dívidas, crédito de ICMS sobre aquisição de insumos, campanhas para o aumento do consumo da carne e até o estabelecimento de uma política de cotas de produção com garantia de mercado. A audiência lotou as galerias do plenário com delegações de todas as regiões produtoras. Os debates se estenderam por mais de três horas, contando com participação de 25 parlamentares, de todas as bancadas. O vice-presidente da Assembleia, Moacir Sopelsa (PMDB), que solicitou a realização da reunião, conduziu os trabalhos com seu colega de bancada Aldo Schneider, presidente da Comissão. Com dirigentes da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) e do Sindicarne, que representa a indústria, eles já programaram uma rodada de negociações que deve incluir supermercadistas, na próxima terça-feira (28), na tentativa de deflagrar uma campanha de incentivo à venda de produtos, inclusive a carne in natura. “Realizamos uma ótima audiência, mas temos que dar continuidade às ações, em benefício dessa cadeia produtiva que é tão importante para Santa Catarina”, disse Sopelsa ao concluir a reunião. “Não podemos admitir que os preços estejam tão baixos e o reflexo disso nem chega na ponta, ou seja, no consumidor. O produtor segura o prejuízo maior, a indústria diz que também está perdendo, então precisamos nos empenhar para mudar essa realidade”, ele reforçou. Logo no início, o presidente da ACCS, Losivânio Lorenzi apresentou produtos comprados numa grande rede de supermercado de Florianópolis. Enquanto produtores estão entregando suínos ao preço máximo de R$ 1,60 o quilo, cerca de 40% abaixo do custo de produção calculado pela Embrapa, nas gôndolas o consumidor encontra a costelinha a R$ 18, baicon a R$ 35, torresmo a R$ 28 e copa a R$ 64 o quilo. “Se montarmos o que é produzido com um porco, no supermercado ele vai custar mais de R$ 800, mas o produtor só recebe R$ 160”, desabafou o dirigente. A indústria, segundo o diretor executivo do Sindicarne Ricardo Gouvêa, atribui o gargalo ao desequilíbrio entre demanda e oferta, especialmente no mercado internacional. A Rússia suspendeu importações desde o dia 15, mantendo uma única planta catarinense apta a exportar. É iminente perda de contratos com a Ucrânia e o Ministério da Agricultura ainda não atendeu exigências sanitárias para garantir negócios com China, Japão e Estados Unidos, contratos que tendem a vingar só em 2012. Já o secretário da Agricultura João Rodrigues se posicionou favorável ao incentivo pelo estado do consumo da carne suína na merenda escolar, no sistema prisional e em outros órgãos, talvez até em unidades hospitalares públicas. E pretende auxiliar nos pedidos de concessão de créditos de ICMS sobre aquisição de insumos para as granjas produtoras. Já a representante da Conab, Maria de Lourdes Nienkotter, disse que o governo federal está viabilizando cotas de milho estocadas no Paraná e pretende disponibilizar o produto em julho, em todas as regiões produtoras. A ACCS propôs buscar o milho direto no Paraná. E o presidente da Cidasc Enori Barbieri propôs até a compra de arroz para a ração suína, viabilizando a comercialização da safra deste produto, que tem excedente por conta da abertura de importações. www.bancadadopmdb.com.br Evory Pedro Schmitt – JP 00269 / SC (48) 3221.2883 / 9922.0359
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