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Deputada Luciane discute mercado de trabalho para pessoas com deficiência em Palmitos
A deputada Luciane Carminatti (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), conduziu uma audiência pública em Palmitos na tarde desta quinta-feira (13). Com o tema "Inclusão: compromisso de todos", a deputada discutiu junto com autoridades e comunidade o mercado de trabalho para as pessoas com deficiência.
A audiência foi realizada na Associação dos Funcionários da Cooper A1 e contou com a participação do diretor da SDR de Palmitos, Ademar Henchem, prefeito de Palmitos, Norberto Gonzatti, gerente regional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Valter Fuck, vereadora Loreci Pfeifer, presidente da Cooper A1, Elio Casarin, presidente da Associação de Apoio às Pessoas com Deficiência (AAPD), Delmar Steffens, representante da Apae de Palmitos, Giovana Giacomelli, dos associados da AAPD, dos alunos da Apae e comunidade.
"Visitei no início deste ano a AAPD em Palmitos e compreendemos a importância de debater com a entidade especialmente o mercado de trabalho. Hoje a Assembleia Legislativa está aqui para concretizar esta ideia e juntos discutirmos a realidade atual e os desafios neste mercado, principalmente na região", explicou a deputada Luciane.
Durante o debate, Luciane apresentou números do IBGE. "Hoje, 23,9% da população brasileira declara ter alguma deficiência. No Sul, este percentual chega a 22% e em Santa Catarina a 18%", debate. "A deficiência visual é a que mais apareceu no Censo de 2010, sendo que 18,8% dos entrevistados afirmam ter dificuldade para enxergar".
Especificamente sobre o mercado de trabalho, a deputada citou a legislação, que as empresas com mais de 100 funcionários são obrigadas a contratar pessoas com deficiência. "No caso de ter entre 100 e 200 empregados o percentual é de 2%, de 201 a 500 funcionários é de 3%, de 501 a 1.000 é de 4% e acima de 1.000 funcionários o percentual obrigatório é de 5%", mencionou.
O representante do MTE, Valter Fuck, também ressaltou a legislação e exemplificou a realidade de Palmitos. "No município, quatro empresas tem a obrigação de contratar pessoas com deficiência e nenhuma cumpre totalmente sua obrigação. Em todas há vagas", explica. Também presente na audiência, o presidente da Cooper A1, Elio Casarin, afirmou "se tiver pessoas para trabalhar, nós vamos contratar".
Durante a audiência, também entrou em questão outros temas, como acessibilidade. O presidente da AAPD, Delmar Steffens, também frisou que todas as pessoas têm algum tipo de deficiência. "A pior delas é o preconceito", enfatizou.
Ao final do encontro foi formado um grupo de trabalho com representantes de vários setores para discutir o assunto e evoluir na pauta.
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