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09/03/2016 - 17h04min

Deputada elenca pauta discutida com mulheres de Chapecó e SMO

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Deputada Luciane Carminatti

A deputada Luciane Carminatti (PT) elencou uma extensa pauta discutida ontem (08), Dia Internacional da Mulher, em Chapecó e São Miguel do Oeste. Um dos pontos debatidos foi o a da moradia. Segundo a deputada, o 1% de recurso destinado para habitação em Santa Catarina talvez seja suficiente para construir “casinhas de cachorros”, mas não casa de gente. “Ainda bem que temos uma política habitacional chamada Minha Casa Minha Vida, porque é vergonhoso o orçamento estadual para habitação. Basta perguntar nos municípios quais são os que têm política habitacional custeada pelo Estado”, disse.

Outro tema em destaque nos encontros com mulheres realizados ontem foi a produção de alimentos saudáveis. “Precisamos nos ater ao que consumimos. A população procura cada vez mais por especialistas do SUS, diferente de antigamente quando nos conformávamos com o clínico geral. É bom que a medicina avance e a população melhore mais a sua saúde, porque a área é um saco sem fundo. Não há dinheiro suficiente”, ressaltou. Luciane afirmou que a pesquisa mostra que o brasileiro consome 6 litros de veneno/ano. “É claro que vamos adoecer.”

A deputada também debateu com as mulheres a questão da reforma da previdência, no sentido que ela continue pública, solidária e com a garantia dos segurados especiais. Segundo ela, os agricultores, que hoje se aposentam, mulheres com 55 anos e homens com 60, assim como os professores, são categorias especiais e a sua atividade é extremamente degradante. “Não há como pensar em uma idade superior a isso”. Outra reivindicação é a de não desvincular o salário mínimo da previdência porque, apesar dele ainda não estar no patamar ideal, melhorou muito nos últimos anos, “basta ver que a população aumentou se poder de renda”, comentou.

Luciane tratou também do imposto sobre as grandes fortunas, o único dos sete previstos na Constituição sem regulamentação. Com este imposto taxado a 1% estaríamos incentivando a diminuir a taxação sobre o consumo e a renda e a aumentá-la sobre o patrimônio e a riqueza. Incidiria sobre 5% da população e garantiria R$ 100 bilhões. Não atingiria os pobres e nem a classe média. “Com isso poderíamos pensar na diminuição sobre o IR e dos impostos sobre o consumo”, explicou.

Conforme a deputada, imposto no Brasil virou palavrão, mas é graças ao imposto que a população tem médico, professor, luz, pontes e rodovias. “Não precisamos acabar com os impostos e sim fazer uma reforma tributária mais justa. Quem ganha muito tem que pagar mais e quem ganha menos, pagar menos”, disse.

Outro tema trabalhado com as mulheres foi o da sonegação fiscal, sete vezes maior do que a corrupção. “Hoje a gente compra um copo e paga imposto e este muitas vezes é sonegado. Isso desestimula os empresários honestos”, afirmou. Segundo a deputada, o combate à sonegação poderia trazer R$ 500 bilhões aos cofres públicos.

Por fim, Luciane discutiu a flagrante e visível violência contra a mulher e a falta da rede de apoio à lei Maria da Penha. “Muitas mulheres vão à noite ou nos finais de semana à Delegacia das Mulheres registrar boletim de ocorrência e a encontram fechada, porque tem horário comercial de atendimento. Quer dizer que a mulher tem que combinar com o agressor o horário da ocorrência. Isso é ridículo. Como combater a violência se na hora em que precisa não pode contar com as estruturas?”, questionou a deputada.

 

 

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Luciane Carminatti
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