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Deputada Ana Paula Lima é a nova coordenadora da Bancada Feminina da Alesc
"Mudar a vida das mulheres é mudar o mundo"
A regulamentação e implantação da lei que cria o Observatório da Violência Contra a Mulher Catarina e a construção da Casa da Mulher Brasileira em Santa Catarina estão entre as prioridades da Bancada Feminina na Assembleia Legislativa, que será coordenada pela deputada Ana Paula Lima (PT) até agosto de 2016. A posse da parlamentar aconteceu em solenidade na noite da última quarta-feira (19), quando também foi inaugurada a Galeria Lilás, espaço em homenagem às 12 parlamentares mulheres que já foram eleitas para o Poder Legislativo Catarinense, desde que foi criado, há 181 anos. Ana Paula é a primeira deputada eleita quatro vezes e também foi a primeira mulher a assumir a presidência do Parlamento Catarinense.
A nova coordenadora é a autora da lei que institui no estado o Observatório da Violência contra a Mulher no estado. A ideia é criar um mecanismo que sistematize as informações sobre a violência contra a mulher entre os diversos órgãos de SC e, a partir desses dados, apresentar propostas de políticas públicas efetivas de proteção às mulheres.
Em 2012, Ana Paula já esteve à frente da Bancada Feminina.
Naquele ano, a Bancada Feminina realizou seminários regionais para fazer um diagnóstico da violência contra a mulher em SC. O relatório, com o resultado do trabalho, foi entregue à Comissão Parlamentar Mista do Congresso Nacional sobre violência. A CPMI identificou que uma das dificuldades no enfrentamento à violência em SC é a ausência de informações precisas e também a falta de implementar instrumentos previstos na Lei Maria a Penha, como delegacias especializadas no atendimento às vítimas e também casas abrigo.
"O principal foco do trabalho na Bancada Feminina é fortalecer o espaço e as políticas de empoderamento das mulheres", disse Ana Paula. Em seu discurso de posse, ela destacou que uma das forças da Bancada Feminina em Santa Catarina é a atuação conjunta e alinhada com outras instituições "Nossa pauta é única: libertar as mulheres de todas as formas de opressão, discriminação e agregar as instituições para as nossas lutas". E completou que as deputadas, eleitas pelo voto direto, precisam dialogar com todas as mulheres. "É pensando no que é melhor para elas, que precisamos legislar. Mudar a vida das mulheres é mudar o mundo", completou.
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