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11/03/2014 - 18h23min

Ana Paula repercute situação das mulheres em SC

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Cinco municípios catarinenses estão entre os mais violentos do país, além do estado figurar como aquele em que salários entre homens e mulheres apresentam a maior diferença

Ao repercutir hoje no plenário da Alesc a pesquisa realizada no Brasil sobre a situação das mulheres, a deputada Ana Paula Lima (PT) enfatizou que as mulheres querem ser respeitadas, isso significa viver sem violência e ter os mesmos direitos que os homens. “Tivemos avanços, mas ainda precisamos fortalecer os direitos das mulheres, especialmente em Santa Catarina que figura como um dos estados onde as mulheres sofrem mais violência e têm a maior diferença salarial”, enfatizou.

Pesquisa realizada em 2012 pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos (Cebela), aponta o mapa da violência contra a mulher no Brasil. Cinco municípios catarinenses estão entre os 100 mais violentos. Lages aparece em 17º lugar, Mafra 45º, Criciúma 83º, Balneário Camboriú 89º e Chapecó 91º. Além dos índices alarmantes de violência, o estado aparece como a unidade brasileira com maior diferença porcentual entre o salário dos homens e das mulheres, que chega a 34,2% - enquanto a média nacional é de 27,1%.

Enfatizou Ana Paula a necessidade de leis que respaldem as mulheres, seja no mercado de trabalho ou contra a violência para que as mulheres possam ser protagonistas da própria história. “Para se ter um ideia de quanto trabalho temos pela frente, é preciso destacar que na Alesc em 180 anos de existência apenas 10 mulheres atuaram como deputadas. Em pleno 2014, entre os 40 parlamentares, somos apenas quatro mulheres, apesar do representarmos 51% do eleitorado catarinense”.

Para a parlamentar, tem sido constante a defesa do seu mandato para que o governo catarinense implemente políticas públicas que auxilie nas mudanças que propiciem melhores condições de vida às catarinenses. Lembrou Ana Paula as políticas públicas que estão sendo desenvolvidas pelo governo federal em apoio às mulheres. No Programa Bolsa Família, por exemplo, 93% das mulheres ficam com os cartões do programa; na reforma agrária 72% das propriedades as mulheres têm a titularidade da terra, além de programas de financiamento e assistência técnica para mulheres que vivem no campo. “Essa é uma forma de estimular a autonomia feminina e romper com a violência e dependência”.

 

Fonte: Deputada Ana Paula Lima (48) 3221-2680
Texto: Assessoria coletiva (48) 3221-2833

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