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08/06/2016 - 16h57min

Ana Paula é contra cobrança de ferry-boats a estudantes e trabalhadores

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Deputada Ana Paula Lima
FOTO: Solon Soares/Agência AL

A deputada Ana Paula Lima (PT) disse hoje (08), durante pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), que é contra a cobrança de tarifa dos trabalhadores e estudantes que se utilizam dos ferry-boats e das balsas para se deslocarem entre Itajaí e Navegantes pelo rio Itajaí-Açu. Nesta quarta-feira, a deputada intermediou uma reunião entre uma comissão de vereadores e representantes dos dois municípios e o deputado Valdir Cobalchini (PMDB), relator do Projeto de Lei 467/2015, de autoria do Executivo, que prevê a cobrança para residentes com renda superior a dois salários mínimos.

A comissão de vereadores pede a retirada do projeto. Atualmente, trabalhadores e estudantes, ciclistas e motociclistas que trabalhem ou estudem em Itajaí e residam em Navegantes, ou vice-versa, possuem subsídio integral à travessia. Na próxima terça-feira (14), Cobalchini apresentará o seu relatório na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alesc.

“Entendo que este projeto vai retirar direitos. Pedestres e ciclistas não têm outra alternativa”, disse. Ana Paula afirmou que há muito tempo esta luta tem sido travada e a conquista do passe-livre já dura 16 anos. “Não é a primeira vez que projeto desta natureza aporta nesta Casa e sempre votei contra.” Segundo ela, os vereadores estão mobilizados e pretendem inibir a tramitação do projeto.

Na semana passada, a deputada participou de uma audiência pública na Câmara de Vereadores de Navegantes para tratar do assunto. “A comunidade exige a retirada do projeto e eu não posso concordar com a perda de uma conquista de 16 anos”, justificou. Ana disse que a economia proposta pelo governo do Estado e do Deter é de R$ 75 mil/mês, o que é uma afronta ao povo e que não é desta forma que se faz economia.

Segundo ela, se o Estado reduzir em apenas 3% o gasto que faz com propaganda, por exemplo, a economia seria muito maior. “Não podemos prejudicar cerca de 1.200 trabalhadores dos dois municípios ao retirar o passe-livre”, argumentou. Além disso, segundo a deputada, a travessia há muito tempo é controlada por uma única empresa, que sequer passou por um processo licitatório e evolui economicamente a olhos vistos.

“Na década de 80, era apenas um ferry-boat e uma balsa. Na década de 90, eram dois ferry-boats e uma balsa e atualmente são quatro ferry-boats e duas balsas operando simultaneamente. Dois são exclusivos para carros. Há uma demanda grande, principalmente para veículos e motos”, disse. Segundo Ana Paula, a receita destas quatro embarcações é de cerca de R$ R$ 1 milhão/mês e há absoluta ausência de transparência na atuação da concessão. Estima-se que a receita com pedestres e ciclistas fique em torno de 20% da receita auferida com carros e motos. A deputada disse ainda que a travessia do rio Itajaí-Açu é uma das mais caras do país. Custa R$ 8,00 para carros e R$ 1,30 para pedestres. “Em Guaratuba (PR) onde temos travessia semelhante, porém com percurso mais longo, os carros pagam R$ 6,40 e para os pedestres é gratuito.”

 

 

 

 

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