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Ana Paula critica a grave crise institucional e democrática que vive o país
FOTO: Solon Soares/Agência AL
A deputada Ana Paula Lima (PT) destacou hoje (07), no Plenário da Assembleia Legislativa, a grave crise institucional e democrática que vive o País, meses depois do impeachment. “Tiraram do poder uma mulher honesta e justa sem justificativa e estão implementando um projeto que é uma tragédia para o povo brasileiro.” Ana Paula disse que os poderes não se entendem, se agridem, o Judiciário e o Ministério Público tentam acuar o Congresso, o ministro do STF Gilmar Mendes entra com o impeachment do ministro Marco Aurélio e a confusão é generalizada. “A base do governo Temer está querendo se livrar da Operação Lava Jato e a Lava Jato com seu juiz Moro confraterniza publicamente com o seu maior delatado que é o Aécio Neves”, ironizou, referindo-se ao evento da revista Isto É, da última terça-feira (06).
Segundo ela, o atual governo em seis meses arruinou a economia e está destruindo todas as políticas públicas construídas nos últimos anos que elevaram dignidade ao povo. “É uma quadrilha que está governando o Brasil e colocando o país de joelhos perante o mundo. Está vendendo a nossa maior riqueza que é o pré-sal, enviam diariamente projetos que agridem o povo, como a PEC 55 que vai congelar investimentos na saúde, educação e assistência social por 20 anos, como a reforma do ensino médio e da previdência”, reclamou.
Ana Paula comentou que o povo não cabe mais no orçamento e prevê tempos difíceis. “Em apenas seis meses houve aumento do desemprego, as pessoas ficaram mais empobrecidas, houve diminuição do atendimento à saúde, o povo ficou menos escolarizado e a gasolina aumentou. Retrocesso.”
No caso da Previdência Social, disse a deputada, quem não se aposentou, só o fará com no mínimo 65 anos. “As licenças vão se acabar, assim como as aposentadorias por invalidez. Esta é a Reforma da Previdência deste governo. Quem começar a trabalhar com 27 vai se aposentar com 75 anos. E quem vai sofrer são as pessoas mais humildes e os trabalhadores.”
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