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30/10/2012 - 12h24min

Site promove campanha em prol da ala de crianças queimadas do Hospital Infantil

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Presidente do Instituto Lagoa Social, Felipe Ferrasso

Qualquer pessoa interessada em fazer uma doação para ajudar a ala de crianças queimadas do Hospital Infantil Joana de Gusmão, de Florianópolis, pode comprar uma cota no site de financiamento coletivo de projetos sociais chamado Bem Possível.

O objetivo do projeto intitulado “Além da Pele” é arrecadar fundos para a aquisição de equipamentos para o único hospital do estado que cuida de crianças com queimaduras graves. A proposta, formulada por alunos do curso de Administração Empresarial da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), é garantir a ampliação do atendimento e mais agilidade na realização de cirurgias de enxerto.
Para executar a ação social, o projeto deve atingir o montante de R$ 9.800. Até o momento, 149 pessoas já apoiaram a causa, alcançando o valor de R$ 8.890. O prazo para arrecadação termina à meia-noite desta terça-feira (30). 
O Bem Possível é um site no qual pessoas e empresas compram cotas para alcançar um valor pré-determinado que viabilize um projeto social. Sua finalidade é facilitar a captação de recursos para concretizar ideias criativas voltadas ao desenvolvimento social e bem-estar da Grande Florianópolis.
A iniciativa do Instituto Lagoa Social teve início em maio de 2012. “Sempre procuramos auxiliar aquelas pessoas que buscam a nossa ajuda. Como não podemos tirar o foco dos nossos projetos, aplicamos a ideia do financiamento coletivo lançando a plataforma Bem Possível. Na região de Florianópolis é uma novidade. Acreditamos que é possível criar oportunidades para as pessoas se aproximarem do trabalho das ONGs e ajudar muitas causas sociais dessa maneira”, disse o vice-presidente do instituto, Felipe Ferrasso.
O primeiro projeto lançado no site possibilitou auxiliar na construção do Banco de Leite do Hospital Universitário de Florianópolis. Com o apoio de 331 pessoas, o valor arrecadado chegou a R$ 16.550.
Agora a proposta do Instituto Lagoa Social é aprimorar a plataforma para divulgar mais projetos. Encerrado o prazo do “Além da pele”, a previsão da entidade é lançar ao menos mais dois novos projetos até o final deste ano.

Como funciona o Bem Possível?
O projeto selecionado pela curadoria é divulgado no site, onde ficam disponíveis informações sobre o objetivo, o valor necessário para viabilizar a proposta e um prazo médio de 40 dias para arrecadação.
Neste período são promovidas campanhas na comunidade onde o projeto pretende ser realizado e também nas redes sociais com o propósito de motivar as pessoas a apoiar a causa.
Para ajudar, basta se cadastrar e comprar uma ou mais cotas, cujo valor é de R$ 20 e R$ 50 para pessoas físicas e R$ 300 para empresas. A transação é feita pelo Pagseguro e o colaborador pode escolher a forma de pagamento. Pode usar o cartão de débito, parcelar no cartão de crédito em até 12 vezes, fazer uma transferência eletrônica, emitir um boleto bancário ou ainda utilizar créditos na sua carteira PagSeguro.
O apoiador também pode escolher se deseja anonimato ou se quer que seu nome, foto e o valor da contribuição sejam divulgados no “Perfil do Bem”. “É uma espécie de moeda social, pois a ideia é que os apoiadores se orgulhem da ação e mobilizem a sua rede de relacionamentos, espalhando a proposta para os amigos. Se cada um acreditar que é um agente de mudança, as pessoas ao seu redor vão apoiar os projetos também”, ressaltou Ferrasso
O site funciona num sistema “tudo ou nada”. Quando o prazo termina, verifica-se se o valor necessário foi atingido. Em caso positivo, o projeto recebe a verba para ser viabilizado e o apoiador acompanha o desenvolvimento do projeto até a sua finalização. Se a meta não for alcançada, todo o dinheiro arrecadado é devolvido aos financiadores, como crédito para apoiar outros projetos ou em crédito na conta bancária ou cartão de crédito. Sendo o projeto bem-sucedido ou não, quem colabora recebe ao final do prazo estipulado para a arrecadação um e-mail com todas as informações. (Ludmilla Gadotti)

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