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27/01/2020 - 18h27min

Secretário entrega resposta sobre representação contra governador

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Após entregar o documento ao presidente Julio Garcia, secretário Douglas Borba concedeu entrevista. FOTO: Daniel Conzi/Agência AL

O secretário de Estado da Casa Civil, Douglas Borba, entregou ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Julio Garcia (PSD), na tarde desta segunda-feira (27), a resposta ao pedido de informações encaminhado ao governador Carlos Moisés da Silva (PSL) sobre representação por crime de responsabilidade supostamente cometido pelo chefe do Poder Executivo. A representação, protocolizada no Parlamento no dia 13 de janeiro, também responsabiliza a vice-governadora Daniela Reinehr e o secretário de Estado da Administração, Jorge Eduardo Tasca, pelo suposto crime.

O autor da representação é o defensor público Ralf Zimmer Júnior. No documento de 135 páginas, ele argumenta que houve crime de responsabilidade na concessão de aumento salarial, em 2019, para os procuradores do Estado por meio de decisão administrativa, visando à equiparação dos salários dos procuradores do Executivo com os procuradores do Poder Legislativo. No entanto, conforme o defensor, tal equiparação é ilegal, o que configuraria crime de responsabilidade, passível de processo de impeachment.

Conforme Douglas Borba, a resposta ao pedido de informações considera que a representação não atende aos requisitos formais e aos elementos necessários ao preenchimento das condições para a instauração de um processo de impeachment. Por isso, Moisés, Daniela e Tasca pedem o arquivamento da representação antes mesmo da instalação de uma comissão especial de Assembleia para analisá-la.

O pedido de informações, de acordo com o secretário, também rebate o mérito da representação. Segundo ele, o governo, ao conceder o aumento aos procuradores, apenas cumpriu decisão judicial.

“Havia também processo administrativo que tramitou no Executivo atestando a necessidade da equiparação [salarial]. Era algo que já vinha sendo praticado por governos anteriores, um ato corriqueiro e normal”, afirmou o secretário, em entrevista. “Todo o processo legal foi obedecido, nas esferas jurídica e administrativa”, garantiu.

A tramitação da representação contra o governador, a vice e o secretário terá sequência com a retomada das atividades legislativas na Assembleia, a partir da próxima semana.

Marcelo Espinoza
Agência AL

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