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04/07/2019 - 11h31min

Reforma da Previdência é tema de pronunciamentos na Alesc

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Deputado Sargento Lima (PSL) e deputado Neodi Saretta (PT)

A reforma da Previdência, em tramitação no Congresso Nacional, foi tema de dois pronunciamentos na sessão ordinária desta quinta-feira (4) na Assembleia Legislativa. Os deputados Neodi Saretta (PT) e Sargento Lima (PSL) abordaram o assunto.

Saretta abriu o horário dos partidos criticando o relatório apresentado no Congresso, com destaque para a regra proposta que considera 100% das contribuições ao longo da vida do trabalhador na hora de calcular o benefício. Atualmente, são consideradas as 80% piores contribuições e, em alguns casos, aplicado o fator previdenciário. “Vai contar aquela contribuição do início da vida, quando ele ganhava salário mínimo. Conta tudo que é baixo, mas se tiver contribuição acima do teto não entra no cálculo”, protestou Saretta.

De acordo com o parlamentar, para eliminar as piores contribuições, o trabalhador não poderá contar o tempo de serviço. Com isso, terá que passar de 40 anos trabalhando. “É uma regra esdrúxula que eu espero que seja rejeitada no plenário”, afirmou.

Em sua fala, o deputado Sargento Lima disse se lembrar de quando contou ao pai que havia conseguido o primeiro emprego. “Hoje parece que ao dizer vai ter que trabalhar mais é uma maldição que se está lançando”, disse Lima. “Tomara que eu tenha saúde para trabalhar até os 90 anos. Se não for reeleito daqui a três anos e meio, vou dar aulas. Se não tiver aulas para dar, vou assentar tijolos, mas parado não vou ficar”, completou.

Sergio Moro

O deputado Sargento Lima também usou seu tempo na tribuna para defender o ministro da Justiça, Sergio Moro. Para o parlamentar, Moro “já escreveu seu nome na história” e “vem sendo tratado de forma desrespeitosa” nos últimos dias. “Sou a voz de muitos catarinenses. Faço um pedido para que o senhor se mantenha forte no que está fazendo. Seu nome já está escrito no panteão histórico como herói brasileiro.”

Qualidades do homem público

O deputado Rodrigo Minotto (PDT) fez um pronunciamento tratando do que considera as qualidades necessárias ao homem público. “Não é a experiência, não é o bom trânsito nos gabinetes, não é o conhecimento das leis. Isso é importante, mas tem muito mais”, garantiu Minotto.

O parlamentar falou da necessidade da mãe que precisa de creche para o filho, acessível e com boa alimentação, para que ela possa trabalhar tranquila. Disse que os homens públicos devem pensar nos milhões de desempregados, se identificar com os jovens que sonham em cursar uma universidade e “sentir as dores dos milhões de seres humanos que não conseguem resolver seus problemas de saúde e sofrem de madrugada nas filas” para garantir atendimento médico por não terem planos de saúde. “Precisa viver a vida de verdade, sonhar os sonhos da juventude e a esperança dos mais velhos. Fazer política pode ser, sim, uma atividade digna do ser humano”, afirmou.

56 anos da Faed/Udesc

A sessão desta quinta-feira ficou suspensa por 10 minutos para uma homenagem aos 56 anos de fundação da Faculdade de Educação da Universidade do Estado de Santa Catarina (Faed/Udesc). A Faed foi o embrião do que viria a se tornar a única universidade pública estadual de Santa Catarina.

A diretora geral da Faed/Udesc, professora Julice Dias, fez um histórico desde a fundação, em 8 de maio de 1963, até os dias atuais. Com cursos de Biblioteconomia, Geografia, História e Pedagogia, o atual Centro de Ciências Humanas e de Educação mantém Faed em seu nome pela importância histórica da sigla.

O centro tem, atualmente, 47 técnicos universitários, 68 professores efetivos e 28 substitutos, 1023 alunos de graduação e 346 de pós-graduação, além de 24 programas e quatro projetos de extensão universitária. “Temos orgulho de ter formado, nestes anos todos, mais de 7 mil profissionais que atuam em vários segmentos profissionais nacionais e internacionais”, afirmou a diretora.

Em aparte, a deputada Luciane Carminatti (PT), autora do pedido de suspensão da sessão, enalteceu a manifestação da diretora e disse que acompanha a “atuação séria e comprometida” da universidade, além de garantir apoio da Comissão de Educação, Cultura e Desporto – da qual é a presidente – à instituição e defender que não haja diminuição no volume de recursos destinados à Udesc.

Carminatti destacou, ainda, a importância de divulgar o trabalho das universidades como forma de se defender de críticas infundadas. “Muita gente fala sem conhecer. Que possam divulgar os trabalhos de extensão, pesquisa, cultura, defesa civil, informática. Esse é o sentido das nossas universidades. Não podem se enclausurar. Tem que ter um pé fincado na sociedade e divulgar o que faz”, incentivou a parlamentar. “E que chegue a um século com muitos alunos e muita pesquisa.”

Também em aparte, o deputado Mauricio Eskudlark (PL) exaltou os projetos executados em parceria entre a Udesc e a Assembleia Legislativa. “É bom quando diretores e professores não esperam que tudo aconteça, mas fazem acontecer”, disse Eskudlark.

O presidente da Assembleia, deputado Julio Garcia (PSD), destacou o convênio assinado na manhã desta quinta-feira entre o Legislativo catarinense e a Udesc para transmissão, pelas emissoras de rádio da universidade, do programa “Redação Final”, produzido pela Rádio AL. “E quero dar os parabéns a esta instituição que contribui muito com a sociedade catarinense”, declarou o deputado.

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