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05/12/2018 - 15h59min

Quarta ponte e reposição salarial para empresas são destaques da sessão

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Fim do Ministério do Trabalho também esteve na pauta dos deputados na sessão desta quarta-feira à tarde

A construção de uma quarta ponte ligando a Capital ao Continente e a reposição de 1,6% aos servidores da Epagri, Cidasc e Ceasa foram os destaques da sessão de quarta-feira (5) da Assembleia Legislativa.

“É urgente um projeto da quarta ponte, é fundamental, como são fundamentais a BR-470 e a BR-163, temos que ter prioridades e uma delas é a quarta ponte, não pode continuar do jeito que está, qualquer queda de moto, colisão traseira provoca o congestionamento de toda Grande Florianópolis”, reconheceu Maurício Eskudlark (PR)

O parlamentar sugeriu a união das instituições públicas e privadas para reivindicar a obra.

“Uma obra estadual ou federal, o importante é que a Assembleia, o Executivo e as entidades tenham uma preocupação com um projeto da quarta ponte, infelizmente a situação é muito grave, vai chegar a operação veraneio e certamente o caos será maior”, previu Eskudlark.

Já o deputado José Milton Scheffer (PP) fez um apelo ao governador Eduardo Moreira para que os salários dos servidores da Epagri, Cidasc e Ceasa sejam reajustados em 1,6%.

“Está terminando o ano e o governo não teve a sensibilidade de ouvir os trabalhadores da Epagri, Cidasc, Ceasa para repor as perdas salariais de 1,6%. Aprovamos para os servidores do Ministério Público aumento de 1,6%, o impacto na  folha é de R$ 600 mil, faço um apelo ao colega Airton Spies que vá ao governador, o acordo coletivo está pendente e no próximo dia 12 os servidores estarão aqui”, afirmou o representante de Sombrio.

 

Marco legal da piscicultura

Padre Pedro Baldissera (PT) ressaltou a aprovação do Projeto de Lei 99/2018, que altera a lei 15.736/2012, que dispõe sobre a piscicultura em Santa Catarina.

“O projeto fez uma adequação ao Código Ambiental de Santa Catarina, aliviando enormemente os nossos piscicultores porque legaliza a atividade. Estão basicamente em área de preservação permanente (APP), não havendo um marco legal, os piscicultores viviam com insegurança, agora a lei permite acessarem a recursos de instituições financeiras para viabilizar a atividade”, registrou Padre Pedro.

 

Hora de agradecer

Leonel Pavan (PSDB) voltou a agradecer o apoio dos servidores que o assessoraram durante a longa vida pública.

“Hoje quero agradecer minha equipe, acho que alcançamos o sucesso desejado neste período, não disputei a eleição por vários motivos, um dos maiores porque estava em recuperação de um AVC”, justificou Pavan, que reconheceu a importância do serviço prestado pelos assessores Gilberto, Carlos Melo, Maurício Freitas, doutora Silvia, Gabriel, Olnear Ceccatto e Clarice.

 

Chapecoense

Cesar Valduga (PCdoB) destacou a permanência da Chapecoense na série A do futebol brasileiro e o aniversário de dois anos da tragédia na Colômbia.

“Com orgulho vemos a nossa Chape fazer história em cada temporada e superando os desafios, hoje tem importância na economia, aumentando a ocupação de hotéis e refletindo positivamente no comércio. Se tornou um marco de união, solidariedade e amor por Chapecó, é incrível o que expressa o esporte, ao rememorar o trágico acidente, também rememoramos os laços de carinho, afeto que se formaram em todo o Brasil e em todas as partes do mundo”, discursou Valduga.

 

"Morte do velhinho"

Dirceu Dresch (PT) anunciou ironicamente a morte do “velhinho de mais de 88 anos”, aludindo ao Ministério do Trabalho, cuja extinção foi anunciada pela equipe de transição do governo Jair Bolsonaro.

“Quero registrar com sentimento a morte aos 88 anos, justamente neste momento quando milhões de trabalhadores estão desempregados e subocupados, do velhinho Ministério do Trabalho, criado por Getúlio Vargas. Ele deixa de existir como órgão autônomo para defender o trabalhador brasileiro”, lamentou Dresch.

Dresch criticou a ideia de subordinar o registro sindical ao Ministério da Justiça e a administração dos recursos do FGTS e do FAT pelo Ministério da Economia.

“Será o fim da fiscalização ao trabalho escravo e o início da perseguição aos movimento sindicais”, prognosticou Dresch.

Vítor Santos
Agência AL

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