Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
18/09/2018 - 16h51min

Professores participam de curso de capacitação para prevenção da violência contra mulher

Imprimir Enviar
Outros três encontros sobre o tema serão realizados em outubro, novembro e dezembro

A Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid) do Tribunal de Justiça de Santa Catarina promoveu, nesta segunda-feira (17), o segundo ciclo de palestras do curso de capacitação de prevenção da violência contra a mulher. A iniciativa, direcionada aos professores da rede pública, trabalha com três eixos: ações de proteção, policiamento direcionado ao problema e solução tecnológica.

O evento teve início com uma palestra da enfermeira Caroline Schweitzer, da Secretaria de Saúde de Florianópolis. Com o tema “Atendimento às mulheres em situação de violência”, Caroline apontou o acolhimento das vítimas como uma das principais ações de combate à violência contra as mulheres.

Entre as estratégias que podem ser adotadas pelos professores para identificar as violências está o olhar mais atento para as atitudes e falas dos alunos. Segundo a enfermeira, as mães sofrem com a dupla jornada de trabalho e a desigualdade de gênero, que está entre as principais causas da violência doméstica.

Rede Catarina de Proteção à Mulher
Criada em agosto de 2017 na Polícia Militar (PM), a Rede Catarina de Proteção a Mulher já está presente em 45 municípios catarinenses. A iniciativa, apresentada aos professores na segunda palestra do dia, trabalha com a lógica de governança pública, onde a PM deixa de atender apenas a questão emergencial e também atua com a parceria de outros agentes, como assistentes sociais, Ministério Público, serviços de psicologia e universidades.

“A gente recebe o encaminhamento, seja da assistente social, do poder judiciário, denúncias e, a partir disso, o policial da Patrulha Maria da Penha vai até essa vítima, conversa com ela e, se ela aceita ser acompanhada, ele aciona os órgãos conforme a demanda daquela vítima, como atendimento psicológico, assistencial. Então, dependendo da demanda, há um serviço direcionado para aquele problema”, explica o major Thiago Vieira.

Do dia 4 de abril ao dia 31 de julho deste ano, a Rede Catarina recebeu mais de 10 mil chamadas de violência doméstica no telefone emergencial da PM, o 190. No mesmo período foram efetuadas 3.728 prisões em flagrante e 208 prisões por descumprimento de medida protetiva, além de 8.724 boletins de ocorrência sobre violência contra a mulher.

De acordo com o Cevid, outros três encontros, voltados à capacitação dos professores sobre o tema, ainda serão realizados nos meses de outubro, novembro e dezembro.

 

Com a colaboração de Carolina Lopes/Agência AL

Voltar