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06/10/2015 - 17h45min

Patrício Destro pede licença por 60 dias e Julio Ronconi assume cadeira na Alesc

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FOTOS: Eduardo Guedes de Oliveira/Agência AL

Com a licença de 60 dias do deputado Patrício Destro (PSB), de Joinville, assumiu uma cadeira no Legislativo na tarde desta terça-feira (6) Julio César Ronconi (PSB), representante do município de Rio Negrinho. “Vou procurar a justiça e a perfeição nos trabalhos que me foram confiados”, garantiu Ronconi logo após prestar juramento, acrescentando que lutará pelo desenvolvimento do estado e do Planalto Norte, assim como fiscalizará as ações do Poder Executivo.

Rodrigo Minotto (PDT) deu as boas vindas ao deputado. “Fará coro na construção de uma Santa Catarina melhor”, declarou. Claiton Salvaro (PSB) destacou o gesto carinhoso de Destro e enfatizou a união do Partido Socialista Brasileiro. Valmir Comin (PP) elogiou a atitude do PSB. “Se foi companheiro no momento difícil, tem de ser no bom momento, o rodízio é salutar e pertinente”, avaliou Comin.

Cesar Valduga (PCdoB) lembrou que o “Julio César” é um nome histórico. “Vem lá de Roma, Vossa Excelência com certeza vai engrandecer o Plenário e as nossas prerrogativas de legislar e fiscalizar”, analisou. Luciane Carminatti (PT) desejou sucesso na passagem pelo Legislativo. “Tenho uma filha que se chama Júlia, os júlios têm brilho próprio”, brincou a deputada.

Silvio Dreveck (PP) também ressaltou a posse de Ronconi. “É meu vizinho de Rio Negrinho, um vizinho territorial que fortalece o Planalto Norte. Agora são três deputados, um de São Bento do Sul, um de Rio Negrinho e outro de Canoinhas”, afirmou Dreveck, referindo-se ao deputado Antonio Aguiar (PMDB), natural do distrito de Hercílio Luz, em Canoinhas.

Serafim Venzon (PSDB) contou que conhece Julio César desde criança. “É uma alegria grande vê-lo aqui, já foi vereador, presidente da Câmara de Rio Negrinho”, revelou Venzon, que hipotecou apoio “às boas intenções” de Julio Ronconi.

Greve dos bancários
Cesar Valduga criticou o que chamou de provocação dos banqueiros, que ofereceram somente 5,5% de reposição salarial aos bancários, quando estes reivindicam aumento de 16,6%. “Estão subestimando os sindicatos e os trabalhadores”, disparou Valduga, explicando em seguida que os bancários reivindicam a contratação de mais trabalhadores, o fim das metas abusivas, da revista no trabalho e do assédio moral.

“No primeiro trimestre de 2015 o Bradesco lucrou R$ 4,5 bilhões, o Banco do Brasil R$ 3 bilhões e o Itaú R$ 5,9 bilhões”, informou Valduga. Para Luciane Carminatti, o banqueiro ganha, enquanto o bancário perde. “(Os banqueiros) Praticam juros abusivos, têm segurança na sua ação, é uma área sem risco, enquanto os trabalhadores têm carga horaria excessiva”, condenou a representante de Chapecó.

Contas rejeitadas
Serafim Venzon ironizou a iminente rejeição, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), das contas da presidente Dilma Rousseff. “Será a primeira a ter suas contas rejeitadas”, descreveu Venzon, que criticou a pressão do Poder Executivo sobre o TCU e o relator das contas, ministro Augusto Nardes, do Rio Grande do Sul.

“Por causa das pedaladas fiscais a União tem dívidas de mais de R$ 40 bilhões com bancos públicos, alguns programas sociais foram financiados por esses bancos, foram empréstimos escamoteados, sem autorização da Câmara dos Deputados”, ponderou Venzon, completando que as chamadas pedaladas se constituíram em “uma maneira de esconder a verdadeira realidade”.

Missões fora da Casa
Kennedy Nunes (PSD) relatou aos colegas sua participação em seminário realizado na cidade de Santana do Livramento (RS), organizado pela Câmara de Vereadores local e pela União dos Parlamentares do Mercosul para tratar de problemas das cidades conurbadas nas fronteiras entre os países do Cone Sul.

“O Uruguai não tem política de descarte de pneus, então os brasileiros descartam lá, mas o mosquito se cria (no lado uruguaio) e não precisa parar na aduana para cruzar a fronteira”, revelou Kennedy, demonstrando com o exemplo os problemas que enfrentam as cidades de fronteira.

Fora da agenda
Carminatti reclamou na tribuna que enfrenta dificuldades para agendar uma conversa com o secretário de Educação, Eduardo Deschamps. “Há um mês estou tentando uma audiência, estava marcada para dia 13 de outubro, mas foi desmarcada hoje. Um desrespeito”, declarou a parlamentar, completando que deseja conversar sobre a intenção da secretaria de fechar seis escolas de ensino médio noturno em Chapecó. “Quem não deve não teme, se tem boas explicações a dar, sente na mesa e argumente”, desafiou Carminatti.

Direito de greve
Silvio Dreveck (PP) defendeu a aprovação de Moção de sua autoria dirigida aos presidentes da Câmara e do Senado cobrando a regulamentação do direito de greve do servidor público. A moção foi aprovada por unanimidade. “Não estamos nos manifestando contra o direito de greve, o que não é justo é o que aconteceu nos últimos 90 dias com servidores do INSS, eles estão causando prejuízo enorme à população, aos aposentados, aos pensionistas e às pessoas que precisam de auxílio doença, elas não foram atendidas e deixaram de receber”, argumentou Dreveck.

Unidade do PMDB
Aldo Schneider (PMDB) exaltou na tribuna o gesto do deputado Valdir Cobalchini (PMDB) de abrir mão de disputar a presidência estadual do PMDB em favor do deputado federal Mauro Mariani (PMDB), de Rio Negrinho. “Cobalchini vai ocupar a primeira vice-presidência para continuar o trabalho de mobilização”, revelou Schneider, que elogiou o entendimento intrapartidário.

Chuvas torrenciais
Leonel Pavan (PSDB) alertou os moradores do Meio Oeste, Planalto Sul e Litoral Sul sobre a possibilidade de precipitações entre 150 mm e 200 mm nos próximos dias. “Nas redes sociais alguns sustentam que vai chover em grande quantidade, outros contestam essa informação”, descreveu Pavan, pedindo todavia que todos tomem cuidado. “Existe a possibilidade de um volume de água muito grande, em 2008 tivemos a mesma dúvida e de repente fomos surpreendidos”, recordou o ex-governador.

Dia da pequena empresa
Dirceu Dresch (PT) lembrou no plenário a passagem do dia da pequena empresa, comemorado nessa segunda-feira (5). “Em 2007 as pequenas e micros empresas arrecadavam R$ 6 bilhões, em 2014 foram R$ 47 bilhões”, comparou Dresch, creditando às ações do governo federal o crescimento do setor.

“O governo tratou os diferentes de forma diferente”, filosofou Dresch, que apontou que a simplificação e a redução de tributos estimulou novos empreendimentos e diminui a informalidade. “A pequena empresa é a grande mola mestra e a propulsora da economia do país”, justificou o representante de Saudades, que elogiou o Sebrae pela campanha “compre do pequeno negócio”.

Leis aprovadas
Os deputados aprovaram na sessão desta terça-feira o Projeto de Lei nº 35/2015, de Valmir Comin (PP), que dispõe sobre o compartilhamento de imagens e sistemas de imagens pelos órgãos da Administração Pública direta e indireta e fundacional do Estado. Também foi aprovado o PL 163/2015, de Padre Pedro Baldissera (PT), que altera dispositivo da Lei nº 15.736, de 2012, que define e disciplina a piscicultura de águas continentais em Santa Catarina.

Vítor Santos
Agência AL

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