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14/06/2018 - 19h05min

Fitoterapia avança na saúde pública, mas desafios ainda são grandes

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Evento sobre fitoterapia e plantas medicinais prossegue nesta sexta-feira (15), na Assembleia Legislativa

O uso da fitoterapia na rede pública de saúde avanços nos últimos anos, mas os desafios para consolidar essa prática integrativa complementar (PIC) ainda são grandes. Esse foi um dos temas debatidos na tarde desta quinta-feira (14) na 8ª Jornada Catarinense de Plantas Medicinais e Fitoterapia, que ocorre até sexta-feira (15), no Auditório Antonieta de Barros da Assembleia Legislativa.

Cinco palestrantes trataram do assunto, entre eles a presidente do Conselho Regional de Farmácia de Santa Catarina (CRF/SC), Karen Berenice Denez. Ela apresentou a evolução da legislação sobre a fitoterapia, desde o reconhecimento dessa prática pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1978.

No Brasil, a primeira legislação sobre os fitoterápicos surge em 1988, mas só em 2004 a União criou uma câmara técnica para regulamentar esses medicamentos. Além da câmara, há um comitê nacional que trata das plantas medicinais e da fitoterapia.

“A fitoterapia ressurgiu com força, mas há a necessidade de se integrar o conhecimento popular e o conhecimento científico para o uso racional dessas plantas, com segurança para a saúde da população”, disse Karen.

Atualmente, segundo ela, há 12 fitoterápicos que podem ser distribuídos pela rede pública de saúde e que contam com recursos garantidos pela União, estados e municípios. Isso provocou um crescimento do uso desses remédios nos municípios, mas os desafios para ampliar o tratamento ainda são grandes.

“É necessário avançar na formação dos profissionais da saúde, entender melhor como esses medicamentos podem ser usados”, disse a presidente do CRF. “É preciso também garantir rubricas dentro do orçamento para financiar as ações relacionadas à fitorerapia.”

A jornada tem sequência nesta sexta-feira, no Auditório Antonieta de Barros, com palestras no período da manhã, a partir das 7h30, e da tarde. O evento é organizado pela Associação Catarinense de Plantas Medicinais (ACPM), em parceria com Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa e a Escola do Legislativo Deputado Lício Mauro da Silveira, Frente Parlamentar Catarinense de Práticas Integrativas e Pastoral Saúde de Santa Catarina. Mais informações podem ser obtidas no site da Escola do Legislativo.

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