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02/08/2017 - 17h03min

Extinção das ADRs volta ser discutida na Alesc

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A extinção das agências de desenvolvimento regional (ADRs) voltou a ser discutida no plenário da Assembleia Legislativa. “Um senhor me abordou e perguntou: Rodrigo, pode me explicar para que servem as secretarias regionais? Afinal qual é o papel que exercem no nosso estado, algum dos senhores deputados pode me responder?”, questionou Rodrigo Minotto (PDT) durante a sessão da tarde desta quarta-feira (2).

Minotto lembrou que as 36 ADRs empregam centenas de pessoas e que consumiram, em 2016, mais 600 milhões de reais com custeio. “Este dinheiro que sustenta estas superestruturas não poderia ser usado de forma mais útil nas escolas, nos postos de saúde, nas estradas? Falta dinheiro, mas não para manter as ADRs”, ironizou Minotto.

Jean Kuhlmann (PSD) também sugeriu a extinção das ADRs, mas defendeu, no caso da região de Blumenau, criar a superintendência da região metropolitana. “Será uma nova estrutura, mas sem aumentar o custeio, com papel de reunir para pensar de forma integrada e permitir acesso a recursos federais”, ponderou Kuhlmann.

De acordo com o deputado, seriam criados apenas três cargos comissionados, os quais passariam a ser indicados pelos prefeitos da região em listra tríplice para escolha do governador. “Enxuga as máquinas que tem hoje”, argumentou o representante de Blumenau.

 

Reabilitação visual temporária
Padre Pedro Baldissera (PT) declarou que a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) retomou, em caráter temporário, o serviço de reabilitação visual pelo SUS. “Foi uma luta da Associação dos Cegos, de vários membros, que lutaram incansavelmente, não pararam um momento sequer, mas vamos continuar no aguardo e na cobrança para que o Executivo encaminhe um projeto de lei que resolva de uma vez por todas esta lacuna”, reivindicou Padre Pedro.

 

Festas do colono
Antonio Aguiar (PMDB) ressaltou a festa do colono realizada em Ireneópolis, no Planalto Norte. “Foi maior desfile de tratores, eram mais de mil, uma bela homenagem ao colono que traz alimentos à mesa”, afirmou Aguiar.

Já o deputado Manoel Mota (PMDB) destacou a festa do colono de Turvo, no Sul do estado, que acontecerá de 10 a 13 de agosto. “É a maior festa do colono do Brasil, atrai mais de 120 mil pessoas, mais de mil tratores, uma festa para valorizar o homem do campo, tem de tudo para todos os gostos, não percam tempo, venham conhecer o Sul e conhecer a pujança da festa do colono de Turvo”, convidou Mota.

 

Energia à disposição
Antonio Aguiar elogiou os investimentos da Celesc no Planalto Norte. “A Celesc investiu R$ 30 milhões em uma rede de 38 KV de Canoinhas para Papanduva, para que as indústrias e os trabalhadores rurais tenham assegurado a energia”, justificou Aguiar, informando em seguida que a construção de uma nova subestação em Canoinhas já conta com autorização ambiental aprovada.

 

Encontro internacional de mulheres
Dirceu Dresch (PT) repercutiu na tribuna o encontro internacional de mulheres que acontece na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). “Elas estão discutindo os mais diversos temas que preocupam as mulheres no Brasil e no mundo, como o impacto da destruição das regras trabalhistas e previdenciárias”, informou Dresch.

Ana Paula Lima  (PT) classificou o encontro de grandioso.  “O estado abraçou mais de oito mil mulheres, vieram discutir temas que enfrentamos na defesa de direitos das mulheres brancas, negras, indígenas e quilombolas, pela primeira vez acontece na América Latina, com debates, exposições, música, dança, construindo um mundo com tolerância e respeito”, descreveu Ana Paula.

 

Dia “D” de Temer
Dirceu Dresch criticou o balcão de negócios instalado para preservar o mandato do presidente Michel Temer. “O povo catarinense está assistindo perplexo esta situação que virou um grande balcão de negócios, sem limite, segundo um jornal alemão a permanência desse golpista pode custar mais de R$ 17 bilhões”, disparou Dresch, aludindo ao ex-vice-presidente de Dilma Rousseff, acusado de receber R$ 500 mil em propina da JBS.

 

Defesa de Moro
Maurício Eskudlark (PR) discordou de Dirceu Dresch, que acusou o juiz federal Sérgio Moro de presidir julgamentos seletivos. “Li uma entrevista da esposa do juiz Moro, ela relata a vida dele, é uma pessoa íntegra, correta e sempre teve este posicionamento de cumprir a lei com rigor, tem de colocar na cadeia todos os corruptos, independente do partido”, defendeu Eskudlark.

 

Para-diplomacia
Kennedy Nunes (PSD) anunciou que assumiu a presidência da União de Parlamentares Sul Americanos e do Mercosul (UPM). “E uma entidade que tem a missão de representar as autoridades regionais do Mercosul, por conta disso fui convidado para falar de um assunto, a para-diplomacia, que o governo do estado faz com maestria”, informou Kennedy, explicando em seguida que para-diplomacia é “a diplomacia feita por lideranças regionais”.

 

Alto Forquilha sem água
Mário Marcondes (PSDB) responsabilizou a Casan pela falta de água no bairro Alto Forquilha, em São José. “Estamos em 2017, mas ainda falta água nas casas das pessoas, que precisam fazer armazenamento em baldes, não estou falando de um município do Extremo Oeste, mas de um município vizinho da capital, em São José, no bairro Alto Forquilha”, denunciou Marcondes.

Marcondes demonstrou irritação com a publicidade da Casan, que alardeia investimentos de R$ 88 milhões no município. “Afinal de contas estas obras estão acontecendo aonde?”, perguntou o parlamentar, que aproveitou para criticar a administração municipal. “São José não tem controle das construções, a SUSP de São José não funciona”, garantiu o deputado.

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