Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
04/02/2016 - 09h59min

Criminalidade em Joinville: Kennedy questiona papeis do Estado e da família

Imprimir Enviar
Kennedy classificou como chocante e brutal crime cometido em Joinville

A brutalidade de um crime ocorrido em Joinville esta semana pautou o pronunciamento do deputado Kennedy Nunes (PSD), no plenário da Assembleia Legislativa, durante a sessão ordinária desta quinta-feira (4). Ao falar sobre o caso de decaptação de um adolescente de 16 anos, do Bairro Jardim Paraíso, o parlamentar questionou os papeis do Estado e da família. Kennedy classificou o vídeo do crime, semelhante às decaptações do estado islâmico, como chocante, agressivo, brutal e vulgar.

“Eu não quero discutir a culpa, se o Estado está ausente ou presente, até porque a polícia local está vivendo um momento de troca de comando”, disse Kennedy. O deputado propôs uma reflexão sobre o papel da família, que abandona seus adolescentes, adotados em seguida pela marginalidade.

Kennedy lamentou que a escola que deveria servir ao ensino profissionalizante de jovens, inaugurada no Jardim Paraíso no final do governo Esperidião Amin, tenha sido transformada em uma escola normal de ensino médio no governo Luiz Henrique. A escola foi construída para ser um polo de ensino profissionalizante metalmecânico e formaria mão de obra para a indústria local. “Quando a política pública falta, a consequência acontece. Talvez esses jovens que aparecem no vídeo pudessem estar na escola profissionalizante aprendendo uma profissão”, frisou Kennedy.

Saneamento básico
O deputado Luiz Fernando Vampiro (PMDB), por sua vez, levou à tribuna outro problema associado à ausência do poder público, a falta de saneamento básico na comunidade de Farol de Santa Marta, em Laguna. Ele relatou que comunidade tem mais de 3 mil moradores fixos, mas na temporada ultrapassa 15 mil veranistas. “O Farol de Santa Marta é um paraíso, mas ficou sem balneabilidade durante todo o ano de 2015. A placa colocada pela Fatma no verão passado continua lá, em virtude da falta de consciência de moradores e comerciantes, que despejam o esgoto na praia.” O problema é do cidadão comum, mas também do poder público, na avaliação dele, “porque não existe tratamento de esgoto sanitário no local”. A comunidade também não dispõe de posto de saúde.

Lisandrea Costa
Agência AL

Voltar