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03/04/2019 - 20h35min

Comissão vai levar ao governador reivindicações de policiais civis e militares

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Servidores da Segurança Pública participaram da reunião
FOTO: Solon Soares/Agência AL

A Comissão de Segurança Pública decidiu na noite desta quarta-feira (3), após ouvir as reivindicações e as dificuldades no trabalho dos policiais civis e militares, pelos presidentes das associações dos agentes, servidores e sindicatos ligados as duas categorias, que solicitará uma audiência com o governador Carlos Moisés até o mês de junho para apresentar os dados. Os deputados vão ouvir ainda, em data a ser marcada, o secretário da Segurança Pública, coronel Carlos Alberto de Araújo Gomes Júnior, e os representantes dos delegados e oficiais.

Durante mais de uma hora, os presidentes da Associação dos Servidores Civis da Segurança Pública (Assesp), Juninho Mamão, da Associação de Praças do Estado (Aprasc), João Carlos Pawlick, e do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Faunner Cabon, falaram as dificuldades dos policiais militares e civis. Destacaram a questão dos concursados de 2014 e 2017 que ainda não foram chamados e que os prazos dos concursos vencem ainda no primeiro semestre deste ano.

O presidente da Aprasc, João Carlos, falou da depressão que os policiais sofrem durante a carreira, de casos de suicídios e dos valores pagos para os policiais atuarem nas operações de Verão no litoral catarinense, que não atendem os gastos deste trabalho.Lembrou que os policiais querem ajudar a manter os índices de segurança pública, mas ao mesmo tempo precisam ser reconhecidos economicamente e socialmente.

Juninho Mamão enfatizou a preocupação com os concursados que estão preocupados em não serem chamados devido ao vencimento do prazo dos concursos realizados em 2014 e 2017. “Precisamos de capital humano para manter os nossos índices.” Ele disse ainda que está ocorrendo uma evasão do efetivo policial e que há um déficit em tecnologia para atender a demanda no setor.

O presidente do Sinpol, Faunner Cabon, disse da preocupação com a instabilidade na legislação da aposentadoria dos policiais. Após 30 anos de serviço, antes de 2014 se aposentavam com o salário integral, agora recebem uma média da contribuição, o que resulta na prática na redução de 60% do salário dos policiais. Destacou que o policial civil trabalha sem perspectiva em progredir na carreira, e que atualmente há 2.551 vagas abertas no estado.

Os deputados Fabiano da Luz (PT), Paulinha (PDT), Marlene Fengler (PSD) e o presidente da comissão e líder do governo, Maurício Eskudlark (PR), manifestaram apoio às reivindicações das duas categorias e destacaram a importância deles em garantir os índices socioeconômicos do estado. “A segurança é fundamental e vamos levar esses dados ao governador e ao secretário da Segurança Pública. A questão da instabilidade na aposentadoria e dos concursados serão uma das nossas prioridades na comissão”, observou Eskudlark.

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