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28/11/2012 - 15h35min

Coletivo Catarinense Memória, Verdade e Justiça se manifesta em Plenário

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Ricardo Maes

O conteúdo de duas matérias que estão em tramitação, na Assembleia Legislativa, despertou no Fórum Coletivo Catarinense Memória, Verdade e Justiça o interesse por um debate. Representados pelo estudante Ricardo Maes, o coletivo ganhou voz na tribuna, nesta tarde (28), para apresentar seus princípios em defesa da memória daqueles que padeceram na luta por liberdade. “Somos um fórum aberto, formado por pessoas e entidades dos movimentos sociais, que lutam pela abertura de todos os arquivos do Estado Brasileiro, que contenham informações referentes ao período da ditadura militar. Também defendemos o cumprimento da sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos para revelar a verdade histórica sobre o destino dos mortos e desaparecidos políticos daquele período”, explicou.
Dentro desse contexto, Ricardo fez menção ao Projeto de Resolução nº 04/12, de autoria da deputada Angela Albino do (PCdoB), que estabelece a criação da Comissão da Verdade do Estado de Santa Catarina, visando colaborar com a Comissão Nacional da Verdade instituída pela Lei º 12.528/11, parado há sete meses na Comissão de Constituição e Justiça.
Segundo ele, o coletivo sugeriu à deputada Angela a elaboração de um projeto que criasse a comissão. “Defendemos essa iniciativa salientando que a comissão atuaria na apuração de graves violações dos direitos humanos ocorridas no território catarinense ou praticadas por agentes públicos estaduais durante o período fixado: 1964 até 1985. Fundamental, este projeto possibilitará chegar à verdade sobre a morte de muitos catarinenses durante a ditadura militar”, destacou.
Outra matéria que preocupa os membros do Coletivo é o Projeto de Lei nº 199/11, de autoria do deputado Gilmar Knaesel (PSDB), que altera o art. 1º da Lei nº 15.450/11. Com a alteração, a rodovia Paulo Stuart Wright, que liga a BR 101 à Avenida Nereu Ramos, localizado no município de Penha, passaria a se chamar Francisco Leopoldo Fleith. “Somos contra a matéria, por entender que alteração interfere na memória e história de companheiros que lutaram e morreram pela causa no Brasil”, lembrou. (Tatiani Magalhães)

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