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23/11/2017 - 11h48min

Ato parlamentar solene homenageia Instituto de Estudos de Gênero da UFSC

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Ato parlamentar solene proposto pela deputada Luciane Carminatti (PT) homenageou o Instituto de Estudos de Gênero (IEG), da UFSC. A cerimônia aconteceu na noite de quarta-feira (22), no plenarinho Paulo Stuart Wright da Assembleia Legislativa.

“Obrigado às mulheres do Instituto que abriram caminhos para outras tantas mulheres, porque antes de cada uma de nós ocupar algum espaço, sempre existiram centenas de mulheres que lutaram por nós, e a luta tem de continuar”, afirmou Carminatti, que confessou sua satisfação de caminhar ao lado de “tantas lutadoras”. 

A coordenadora do IEG, professora Miriam Pillar Grossi, agradeceu o gesto do Legislativo e reafirmou os objetivos do Instituto.

“Vamos celebrar e festejar o nosso mais caro espaço de resistência, o Instituto produz conhecimento em sintonia com os movimento sociais, somos pesquisadoras militantes para desvelar os mecanismos que produzem desigualdades e violências ”, explicou.

Além disso, segundo Pillar Grossi, o IEG nasceu para dar unidade e visibilidade a um conjunto extenso de pesquisas, bem como estreitar vínculos com os movimentos sociais, as ciências humanas, letras, linguística e ciências sociais aplicadas.

A professora Mara Coelho de Souza Lago, também coordenadora do IEG, lembrou a situação atual do país.

“Temos de nos envergonhar da atuação de muitos políticos que elegemos para nos representar e daqueles que as circunstâncias midiáticas nos impuseram, temos de ser feministas militantes em busca de direitos sociais inalienáveis para toda população e com respeito às diferenças”, defendeu.

Mara Lago enfatizou o genocídio das pessoas trans, lamentou que os homens negros tenham uma expectativa de vida menor que os brancos e denunciou que o feminicídio das mulheres negras aumentou 50%, enquanto o assassinato de mulheres brancas teve uma pequena redução.

“Temos de falar de todas as formas de discriminação”, ensinou Mara Lago, que encerrou sua manifestação citando a filósofa Judith Butler, que recentemente visitou o Brasil e foi “queimada em praça pública como bruxa”.

“O fim da democracia é manter acesa a esperança por uma vida comum não violenta e o compromisso com a igualdade e a liberdade, um sistema no qual a intolerância não se transforma em simples tolerância, mas é superada pela afirmação corajosa de nossas diferenças.

Homenageadas e homenageado da noite

Joana Vieira Borges

Carmem Vera Gonçalves Vieira Ramos

Cristina Scheibe Wolff

Joana Maria Pedro

Luzinete Simões Minella

Mara Coelho de Souza Lago

Tania Regina Oliveira Ramos

Miriam Pillar Grossi

Zahidé Lupinacci Muzart, in memoriam

Ana Maria Veiga

Suzana Bornéo Funck

Jair Zandoná

Clair Castilhos Coelho, representante da Casa da Mulher Catarina

Eliana de Souza Ávila, do Grupo de Estudos Pós-Coloniais e Afrolatinoamericanos

Roselaine Neckel, do Laboratório de Estudos de Gênero e História

Silvia Maria Favero Arend, do Laboratório de Relações de Gênero e Família

Carmen Silvia Rial, do Núcleo de Antropologia Audiovisual

Mirella Alves de Brito, do Núcleo de Antropologia do Contemporâneo

Regina Ingrid Bragagnolo, do Núcleo de Desenvolvimento Infantil

Teresa Kleba Lisboa, do Núcleo de Estudos e Pesquisa de Serviço Social e Relações de Gênero

Marivete Gesser, do Núcleo de Estudos sobre Deficiência e do Núcleo de Modos de Vida, Família e Ralações de Gênero

Tania Welter, do Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades

Simone Pereira Schmidt, do Núcleo de Literatura Brasileira Atual

Olga Regina Zigelli Garcia, secretária de Ações Afirmativas e Diversidades da UFSC

 

Vítor Santos
Agência AL

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