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13/12/2016 - 16h02min

Padre Pedro diz que medidas de Temer são injustificadas e sacrificam população

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Deputado Padre Pedro Baldissera
FOTO: Solon Soares/Agência AL

O deputado Padre Pedro Baldissera (PT) disse hoje (13), no Plenário da Assembleia Legislativa (Alesc), que desde o afastamento da presidenta Dilma Roussef, a sociedade brasileira vem acompanhando uma série de medidas que encontram forte resistência e críticas dentro e fora do País. “De um lado, medidas injustificadas, como o reajuste do Judiciário, de 41,47%, em um período em que se falava muito em sacrifícios para o povo brasileiro; de outro, cortes que atingem as camadas mais paupérrimas do nosso país”, comentou.

Segundo o parlamentar, a aprovação do PLC 77/2016, lei proveniente da Câmara dos Deputados, segundo a Associação Nacional dos Docentes em Pesquisa, não só penalizam os mais pobres, mas inviabilizam a pesquisa no Brasil. “Este projeto prevê o corte de 45% dos recursos previstos para investimentos nas universidades federais e moratória de dois anos sem abrir nenhuma nova vaga”, reclamou. Padre Pedro disse que se trata de um braço do processo de privatização do patrimônio científico público.

“A função do conhecimento será patenteada e controlada por instituições privadas que funcionarão dentro das instituições públicas. Ao invés de darmos um passo à frente democratizando a ciência e a tecnologia no Brasil estamos dando dezenas e centenas de passos atrás, vinculando a produção científica e tecnológica ao mercado e entregando o patrimônio”, afirmou.

Padre Pedro citou o levantamento do Datafolha, onde 62% dos brasileiros se dizem contrários à PEC 55 e apenas 19% favoráveis e mesmo assim foi aprovada hoje no Senado Federal. Comentou as propostas da reforma da Previdência e classificou-as de absurdas, pois não mexem “um milímetro” com os benefícios recebidos por uma parcela de privilegiados - e inclui-se aí os subsídios dos ex-governadores que tramitam no STF. “Só SC consome R$ 20 milhões e não se fala nada, não se mexe em nada, não se diz nada. Para o Tesouro dos nossos estados este dinheiro faz falta”, ressaltou o deputado que ingressou em 2006 na Justiça do Estado e no STF para encerrar os pagamentos.

Segundo Padre Pedro, o governo argumenta a reforma com um déficit de R$ 140 bilhões. Mas por outro lado, a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal diz que o total de recursos que a União arrecada de toda a Seguridade Social é superior aos gastos e que existe superávit. Só em 2014 sobraram em caixa R$ 54 bilhões, em 2015, R$ 11 bilhões.

O parlamentar também criticou o comprometimento do orçamento da União com o pagamento de despesas financeiras cujos estoques estão em poder de donos de títulos da dívida pública, de pessoas físicas ou jurídicas e principalmente nas mãos do sistema financeiro dos bancos alcançou a marca de 27,8% do orçamento em 2015. “Portanto o grande problema do déficit não é a saúde, a educação, não será os aposentados, mas sim a dívida pública”, afirmou.

 


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