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07/03/2017 - 18h07min

Luciane assume coordenação da Bancada Feminina da Alesc

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Deputada Luciane Carminatti

A deputada Luciane Carminatti (PT) assumiu, nesta terça-feira (7), a coordenação da Bancada Feminina da Assembleia Legislativa de Santa Catarina. A parlamentar dará continuidade ao trabalho da colega Ana Paula Lima (PT) e deverá priorizar ações e debates pelo fortalecimento das políticas públicas voltadas à luta das mulheres: maior participação nos espaços de poder, combate à violência e defesa dos direitos das catarinenses.

A professora Luciane é uma das apenas três deputadas que atuam no parlamento entre os 40 eleitos. Segundo ela, um dos grandes desafios é quebrar o paradigma de que o espaço político só deve ser ocupado por homens. "Gostaríamos de ver o plenário da Alesc com mais mulheres discutindo os principais temas do nosso estado, mas infelizmente o fato é outro. Em todo o país, somente 10% das vagas eletivas são ocupadas por mulheres", lamenta.

O debate da violência contra a mulher também deve pautar a atuação da Bancada Feminina, principalmente porque o estado figura entre os mais violentos do país nesses crimes. O oeste catarinense, base de atuação da deputada Luciane, foi o que mais registrou feminicídios nos últimos anos. "A violência contra a mulher não deve mais ser tolerada, assim como os autores desses crimes não podem passar impunes ou ter pena branda", enfatiza.

Mas a grande luta deste ano, na avaliação da parlamentar, será a derrubada da PEC 287, que atinge sem piedade as mulheres. "A atual proposta, entre outras perdas, quer igualar a idade mínima para homens e mulheres, contrariando a realidade de que a população feminina trabalha mais, tem jornada dobrada no emprego e no lar e recebe menos ocupando a mesma função", destaca. O estudo Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça, divulgado nesta semana pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostra que as mulheres trabalham, em média, 7,5 horas por semana a mais que os homens.

É contra a reforma da previdência que, neste dia 8 de março, Dia da Mulher, trabalhadoras de todas as regiões do estado se reúnem em diversas cidades. "Queremos enviar um recado a esse governo que tenta, com propagandas pagas, convencer a população de que o sistema previdenciário está quebrado. Ao invés de taxar as grandes fortunas ou cobrar os impostos devidos ou sonegados, quer justamos punir os trabalhadores. Não aceitaremos nenhum retrocesso", afirma.

Ester Koch da Veiga
Assessoria de Comunicação
(48) 9911-0347
WhatsApp (49) 9177-1112

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Luciane Carminatti
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