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Grupo de trabalho é criado para reativar inspeção federal no Porto de Laguna
Felipe Estevão já esteve em Brasília com o secretário nacional da Pesca, Jorge Seif, que é catarinense, tratando do Porto Pesqueiro
O deputado Felipe Estevão (PSL) está constituindo um grupo de trabalho com trabalhadores do serviço de inspeção federal em Laguna. O grupo iniciou os trabalhos na manhã desta segunda-feira ((25).
A ideia é avançar no processo de reativação do serviço de inspeção de pescados, o selo SIF, paralelamente ao trabalho desenvolvido no sentido de reabrir o terminal pesqueiro de Laguna.
“Quando o porto for reaberto, já queremos estar com esse processo de inspeção pronto para retomar o trabalho também, evitando assim mais prejuízos para as partes envolvidas,” salienta Estevão, que na sequência cumpriu agenda com um grupo de empresários do setor pesqueiro de Laguna, todos diretamente interessados na reativação do terminal.
Felipe Estevão reuniu-se com Madison Veroneze, auditor fiscal federal agropecuário, Raquel de Oliveira, auxiliar de inspeção federal, e Nargel Fortunato Ávila, agente de atividade agropecuária.
Apoio federal
Felipe Estevão já esteve em Brasília com o secretário nacional da Pesca, Jorge Seif, que é catarinense, tratando do Porto Pesqueiro de Laguna. O deputado federal Daniel Freitas também apoia esta causa tão importante.
Em Laguna, os barcos de pescadores da região não podem mais descarregar os peixes. O terminal não tem mais as licenças necessárias. “As empresas estão desesperadas. O custo amentou muito porque ou os pescadores da região de Laguna vão descarregar o pescado em Itajaí ou vão ao Rio Grande do Sul. Isso é dinheiro que está indo embora de Laguna, do Sul e de Santa Catarina,” alerta ele.
Privatização
O deputado conta com a ajuda de um especialista e está elaborando um projeto para privatizar os terminais do Porto Pesqueiro de Laguna. Uma das ideias é manter o setor administrativo com o poder público, mas passando para o Estado (hoje, o porto de Laguna é administrado pelo governo federal), e conceder o restante à iniciativa privada.
“As projeções indicam que, além de melhorais, de royalties para a cidade, de investimentos em projetos sociais, a privatização pode, no período de até quatro anos, gerar 1,5 mil empregos. Vamos sempre defender o desenvolvimento, a geração de empregos e renda para a nossa gente,” posiciona-se ele.
Fabian Lemos
Jornalista profissional – DRT-SC 01187 JP
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