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11/08/2009 - 16h08min

Dos Gabinetes - “A América Latina não pode aceitar golpes de Estado”, afirma Soares

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Deputado Sargento Soares (PDT)
Em entrevista para a Rádio Alesc Digital, da Assembleia Legislativa, o deputado Sargento Amauri Soares (PDT) fez um relato inicial de sua viagem de solidariedade a Honduras – país que sofre um golpe de Estado há 44 dias. Ele considera importante a presença internacional de parlamentares e políticos para garantir os direitos humanos e as liberdades civis e democráticas. “Qualquer injustiça cometida, em qualquer parte do mundo, faz parte da nossa vida. A América Latina não pode aceitar docilmente que os golpes de Estado, e as ditaduras civis e militares, voltem a acontecer”, afirmou. A entrevista começou às 10 horas, no horário de Brasília, e às 7 horas, no fuso horário hondurenho. O deputado Sargento Amauri Soares esclareceu que golpe de Estado no país não foi porque o presidente queria tentar a reeleição, mas porque queria ouvir a população sobre a importância de se convocar uma Assembleia Nacional Constituinte. “Manuel Zelaya foi deposto porque queria que os cidadãos hondurenhos tivessem o direito de decidir nas urnas se querem ou não a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte”, explicou. “Não tinha um ditador que a população destituiu. Tinha um governo legal e legítimo, cada vez com mais apoio popular, que administrava o país conforme as regras da constituição hondurenha, e foi sequestrado e carregado para outro país de forma ilegal, violenta e ilegítima.” O parlamentar falou ainda sobre a inversão de valores que algumas autoridades e formadores de opinião estão difundindo no Brasil, chamando “ditadura” de “democracia”. “Zelaya estava se utilizando das atribuições do mandato do presidente da República para se aproximar das necessidades sociais e sempre esteve subordinado aos interesses de monopólios e governos estrangeiros”, afirmou. Por isso, Soares acredita que o presidente deposto deveria receber apoio das forças democráticas de todo o mundo e, principalmente, da América Latina. A situação de Honduras, na opinião de Soares, pode se assemelhar à série de golpes militares ocorridos nas décadas de 50, 60 e 70, na América do Sul, incluindo o Brasil. “Nas décadas passadas, as pessoas cassadas, que tiveram a voz tolhida, que foram proibidos de falar, de se organizar e de manifestar sua opinião política, sabem o preço de uma ditadura, como essa que está estabelecida aqui [Honduras]”, afirmou. Para Soares, é temerária a possibilidade de “voltar a ser moda” a prática de golpe de Estado em países em que o povo avança em direitos civis. Sargento Soares, durante o dia, vai se encontrar com parlamentares de Honduras, a exemplo da reunião feita ainda em El Salvador, durante escala. Em San Salvador, capital salvadorenha, ele se encontrou com Nidia Díaz, vice-presidente do Parlamento Centro Americano (Parlacen), e Elías Romero, deputado suplente do Parlacen, para discutir a situação política de Honduras e estreitar os laços de amizade e solidariedade entre os dois países. O encontro foi no próprio Aeroporto Internacional de Comalapa, em San Salvador. Também vai acompanhar a Marcha Nacional de Resistência Popular, formada por várias colunas oriundas do interior do país e que vão se encontrar na capital Tegucigalpa. O parlamentar catarinense chegou em Honduras às 22 horas de segunda-feira (10) (1 da madrugada de terça-feira, pelo horário de Brasília) e chega ao Brasil na manhã de sexta-feira (14). Para ouvir a entrevista na íntegra e baixar o arquivo digital, acesse: www.sargentosoares.com.br. Alexandre Brandão Assessor de Imprensa do deputado Sargento Amauri Soares (48) 3221-2640 e 9911-0272
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