Vendas já superam expectativas, afirma diretor da Celesc
Segundo o diretor de Distribuição da Celesc, Cleverson Siewert, o número de vendas já superou as expectativas. “Imaginávamos alcançar a meta dentro de 30 dias. Mas, se continuarmos nesse ritmo, devemos concluir o programa entre 20 e 25 dias”, disse.
O investimento total aplicado pela Celesc no Bônus Eficiente será de R$ 20,7 milhões. O restante será pago pelos clientes. A expectativa é que as vendas alcancem os R$ 17 milhões. O programa, considerado um piloto, foi baseado em projetos de eficiência energética desenvolvidos pela distribuidora de energia do Ceará (Coelce).
Retorno econômico, social e ambiental
O diretor destacou os benefícios que o projeto representará para Santa Catarina. “Além da economia de energia, é preciso ressaltar as doações que os consumidores farão às Apaes, a questão da conscientização ambiental, com o descarte correto dos equipamentos antigos de acordo com a legislação, a criação de empregos e também os recursos extras garantidos com o recolhimento de impostos”, afirmou Siewert.
Durante a execução do projeto, a Celesc deve injetar R$ 20 milhões na economia catarinense. A arrecadação extra de impostos como o ICMS e o ISS neste período será em torno de R$ 2 milhões. Além disso, o programa também deve gerar cerca de 120 novos empregos no comércio.
Conta de luz mais barata
Para o consumidor, a economia vai além do desconto na compra do eletrodoméstico. Ela deve se refletir também na redução do valor da fatura de energia. De acordo com dados da Celesc, os refrigeradores correspondem a 28% do consumo residencial. Os modelos com o Selo A economizam uma média de 25% ao ano. Já o ar condicionado é responsável por 20% do consumo residencial. Com o Selo A, a economia média pode ser de 40%. As lâmpadas representam 22% do consumo residencial e podem ser até 75% mais econômicas se tiverem o Selo A.
De acordo com Siewert, o resultado é considerado positivo e a Celesc já planeja repetir a ação. “Com essa receptividade e a colaboração dos clientes e das federações envolvidas, pensamos em reeditar esse programa num montante ainda maior, com características diferenciadas, talvez outros eletrodomésticos ou até com outros públicos”, afirmou. (Ludmilla Gadotti)