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28/11/2013 - 17h28min

UPM cria fóruns sobre drogas e de acadêmicos que estudam fora de suas pátrias

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Reunião da União Parlamentar do Mercosul (UPM). Foto: Eduardo Guedes de Oliveira/Agência AL

A União Parlamentar do Mercosul (UPM), que congrega representantes da Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, reunida em assembleia extraordinária na tarde desta quinta-feira (28) na sede do Legislativo catarinense, decidiu criar dois fóruns permanentes de discussão, o primeiro de Estudantes do Mercosul que estudam fora de suas pátrias, e o segundo sobre o uso e legalização das drogas.

De acordo com Wanderlei Barbosa (SDD/TO), os estudantes brasileiros buscam no exterior, principalmente na Bolívia, o sonho de ser médico a um custo acessível. No Brasil, de acordo com o representante de Tocantins, a mensalidade de medicina está em torno de R$ 5 mil, fora as despesas pessoais, além de livros e outros materiais. “Na Bolívia a mensalidade é mais barata, não tem vestibular e o custo para manter o estudante é menor”, argumentou Wanderlei, que tem um filho cursando medicina em Santa Cruz de la Sierra.

O deputado tocantinense, que foi eleito para presidir o fórum dos estudantes, sugeriu iniciar discussões imediatas nas assembleias legislativas dos estados, bem como com os parlamentos provinciais e nacionais dos países do Mercosul para tratar do assunto. “Os brasileiros sofrem discriminações na Bolívia, argentinos pagam taxas de permanência inferiores”, exemplificou.

Kennedy Nunes (PSD), que recentemente visitou Santa Cruz de la Sierra e conversou com estudantes brasileiros, informou que a UPM organiza missão especial à Bolívia para o início de fevereiro, quando recomeçam as aulas naquele país. “Vamos convidar deputados federais, senadores e representantes dos  ministérios da Educação e da Saúde”, declarou, acrescentando que é necessário envolver nessa missão os parlamentos dos países membros da UPM.

Além disso, os parlamentares decidiram criar um fórum de discussão sobre o uso e a legalização de drogas, haja vista os passos dados nesse sentido pela Argentina e principalmente pelo Uruguai.  Segundo o edil Javier Siniestro Lemaire, da Junta de Soriano, o Uruguai não legalizou as drogas, apenas regularizou o comércio e o consumo da maconha. “Precisamos acompanhar esse processo”, argumentou Kennedy Nunes, referindo-se aos efeitos que a decisão uruguaia produzirá nos países vizinhos.

Ponticelli é homenageado
Por iniciativa do deputado da província de Buenos Aires, German Lopez, a União Parlamentar do Mercosul homenageou o deputado Joares Ponticelli (PP), presidente do legislativo barriga verde. Conforme registrou Lopez, foi a Assembleia catarinense que deu suporte e apoiou decisivamente os primeiros passos da UPM. “Esta Câmara foi quem apadrinhou e impulsionou a organização”, declarou, lembrando que na oportunidade Joares Ponticelli era o secretário da UPM.

Ponticelli agradeceu o gesto do colega argentino e declarou que o motivador da sua participação na causa da UPM foi Flávio Monteiro, secretário executivo da organização. “É um animador, nós lhe devemos muito”, explicou. O presidente do Legislativo catarinense informou seus colegas que deixará a presidência da Casa em fevereiro, mas que continuará, como vice-presidente e membro da Mesa, “comprometido com a UPM, para um dia merecer o reconhecimento que recebi na tarde de hoje”.

Uruguai homenageia o Barão de Mauá
Os representantes do departamento de Soriano, no Uruguai, homenagearam o Barão de Mauá, que nos anos 1850 expandiu os seus negócios para a antiga província Cisplatina, estabelecendo, em Montevidéu, o Banco Mauá, que chegou a ter quase a exclusividade de emissão do papel moeda que circulava no Uruguai. Além disso, Mauá se envolveu na reforma e modernização do porto, criou a Companhia de Gás, um dique seco para construir barcos e atraiu capitais estrangeiros, fazendo-os circular pelo Uruguai.

Já na cidade de Mercedez, departamento de Soriano, à beira do Rio Negro, Mauá comprou cerca de 32 mil hectares de terras, construiu um castelo e constituiu a Companhia Agrícola, Pastoril e Industrial, o primeiro empreendimento agroindustrial de larga escala da América do Sul, cuja estância chegou a ter 30 mil vacas de raças superiores, haja vista que o barão foi um pioneiro do manejo genético.

Mauá nasceu em 28 de dezembro de 1813, em Arroio Grande, no Rio Grande do Sul. As homenagens uruguaias integram o bicentenário de nascimento deste mítico empreendedor brasileiro.

Vítor Santos
Agência AL

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