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31/10/2023 - 17h35min

Sessão tem crítica ao fechamento de escolas e relato de viagem ao Panamá

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Deputados abordam a possibilidade de fechamento de escolas rurais na sessão desta terça (31)
FOTO: Rodolfo Espínola/Agência AL

A notícia do fechamento de escolas rurais no Oeste e no Planalto Serrano, bem como o relato de viagem ao Panamá de membros do Parlamento, ganharam destaque na sessão de terça-feira (31) da Assembleia Legislativa.

“Em Saudades, a Regional da Educação fez uma reunião cogitando a possibilidade de fechar duas escolas do interior. Os pais estão muito preocupados com isso, se os filhos saírem do campo para cidade, pode ser que muitos não queiram voltar. Precisamos provocar uma reunião com a Secretaria de Estado da Educação (SED), a Comissão de Educação e a Secretaria de Educação de Saudades para encontrar um meio de não fechar essas escolas”, ponderou Fabiano da Luz (PT).

Mário Motta (PSD) imediatamente informou o colega que reunião da Comissão de Educação que acontecerá ainda nesta terça-feira terá a presença de diretora da SED para responder os questionamentos dos parlamentares sobre o assunto.

Por outro lado, Marcius Machado (PL), anunciou posição contrária ao fechamento de turmas e à municipalização de escolas.

“Pipocaram algumas informações no que tange ao fechamento de turmas do ensino médio em algumas escolas de Lages e São Joaquim, bem como a municipalização da Escola Laudelino de Souza Medeiros, localizada no Rincão dos Albinos, em São José do Cerrito, uma região estratégica, importante. Quero deixar o meu apoio ao não fechamento da escola e à municipalização”, anunciou Marcius.

Mauro de Nadal (MDB), presidente da Casa, sugeriu aos prefeitos dos municípios que têm escolas ameaçadas de fechamento a “refazerem a logística do transporte escolar, levando para essas escolas alunos de outras comunidades do interior”.

Já o deputado Lunelli (MDB) relatou viagem que fez ao Panamá, acompanhando o governador Jorginho Mello e o presidente da Assembleia.

“Foram dias produtivos de trabalho e de busca de oportunidades”, sintetizou Lunelli, que ressaltou as negociações para viabilizar um voo direto de Florianópolis ao Panamá. “Abriria uma grande variedade de destinos e ajudaria a facilitar a vinda de turistas para Santa Catarina”.

Lunelli também revelou que no encontro com o embaixador do Brasil naquele país foram apresentados produtos que poderiam ser comercializados na América Central, como vinhos de altitude, proteína animal, além têxteis e metal mecânica.

“Visitamos o Canal do Panamá, a estrutura e a tecnologia local e vimos como podemos replicar a logística na manutenção das barragens e na operação dos portos. Voltamos com a certeza de que Santa Catarina precisa ser mais conhecida no cenário internacional”, revelou Lunelli.

Endereço provisório nos morros e favelas
Pedrão (PP) anunciou o protocolo de projeto de lei visando proporcionar aos moradores dos morros e das favelas acesso a um endereço residencial, bem como à luz e à água.

“O poder público não leva aos morros o projeto Reurb, o Lar legal, e os moradores não têm acessibilidade, não têm água, não têm esgoto e iluminação. O único serviço público e a coleta de lixo. Um jovem que estuda e quer trabalhar não consegue arrumar um emprego, porque quando coloca seu endereço no currículo não tem endereço, mas é um direito mínimo ter um endereço. No morro, as residências, por mais que estejam consolidadas, não têm endereço”, insistiu Pedrão.

Texto inadequado
Sargento Lima (PL) leu na tribuna parte de um texto com palavras de baixo calão e descrição de ato sexual distribuído para interpretação de alunos com cerca de 10 anos que frequentam a EEB Maria Tomasi Coelho, de Florianópolis.

“Que vontade demoníaca de mexer com crianças, cambada de gente desqualificada. Atentem-se para aquilo que acontece dentro das escolas”, alertou Lima, referindo-se aos pais ou responsáveis pelos alunos.

Vitor Santos
AGÊNCIA AL

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