Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
05/07/2019 - 09h56min

Profissionais recebem treinamento sobre aparelhos auditivos

Imprimir Enviar
Profissionais conheceram e receberam treinamento sobre aparelhos auditivos

“Avaliação, seleção e indicação de aparelhos auditivos” foi o tema de palestra proferida pela fonoaudióloga Luciana Cigana, na manhã desta sexta-feira (5), segundo dia do Seminário de Atualização das Políticas Públicas na Atenção à Saúde das Pessoas com Deficiência Auditiva e Visual. O evento, realizado no Plenarinho da Assembleia Legislativa, transmite novos conhecimentos e orientações aos profissionais que compõem a rede de atendimento no estado. O seminário é promovido pela Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência e da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Fonoaudiólogos, pedagogos, assistentes sociais e gestores participaram da palestra e receberam treinamento sobre o funcionamento dos aparelhos, já que ajustes e detalhes do uso podem ser resolvidos no município de origem do paciente.

O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza aparelhos com a mesma tecnologia existente na rede particular, de acordo com a fonoaudióloga Luciana Cigana, gerente do Instituto Otovida. Ela explicou que a adaptação do paciente depende de fatores como o tempo que ficou sem ouvir, a idade e a patologia existente, por isso é essencial que seja feito um diagnóstico criterioso e um bom acompanhamento da adaptação do paciente ao aparelho.

Voltar a ouvir com a ajuda de um aparelho de amplificação sonora pode levar algum tempo. “Engloba um trabalho de equipe bem completo porque, muitas vezes, o paciente fica muito tempo sem ouvir e ele tem a expectativa de que no outro dia já vai ter sua audição restabelecida. O sistema auditivo precisa de estímulo. Quando o paciente começa a usar o aparelho, ele começa num nível mais suave para que o nervo auditivo possa se adaptar, e aos poucos a gente vai aumentando, até chegar ao nível ideal. Esse processo requer apoio da família, paciência, cuidado e uma boa escolha do aparelho.”

Ao final da adaptação, o paciente ganha em melhoria da qualidade de vida. “Temos casos de pacientes que chegam resistentes ao uso, passam pelo processo de adaptação e após três meses já não querem mais ficar sem o aparelho porque já melhorou o convívio familiar, o convívio profissional. Então, é um trabalho, para alguns pacientes, muito árduo, mas com um benefício muito grande. Por isso temos que acompanhar muito para não deixar que ocorram perdas de desempenho”, disse Luciana.

Lisandrea Costa
Agência AL

Voltar