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23/04/2014 - 13h00min

Seminário capacita Apaes sobre prevenção de deficiências

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A quantidade de nascimentos de pessoas com deficiência pode ser reduzida com medidas de prevenção. Esse é o foco do Seminário sobre Prevenção de Deficiências, realizado hoje (23) pela Federação das Apaes do Estado de Santa Catarina (Feapaes), em parceria com a Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência,  no Auditório Antonieta de Barros da Assembleia Legislativa.

Uma em cada dez pessoas possui algum tipo de deficiência e, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 70% das deficiências podem ser evitadas com prevenção. Em Santa Catarina, 90% das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) estão engajadas no programa de prevenção, informou o presidente da Feapaes, Júlio César de Aguiar. “Vamos encomendar ao IBGE que faça um censo específico daqui a alguns anos, pois temos a certeza de que a curva de nascimentos de pessoas com deficiência vai despencar”, disse.

O deputado José Nei Ascari (PSD), presidente da comissão que trata do tema no Legislativo, frisou a importância de capacitar e qualificar os voluntários e profissionais que atuam nas Apaes para ampliar o trabalho de prevenção. “Tratar é importante, mas prevenir é vital.” A comissão é parceira na realização do seminário por que o trabalho de prevenção pressupõe o conhecimento das situações que implicam risco de nascimento de crianças com deficiência. “Quanto mais informação, mais qualificado será o desempenho do nosso estado, que já é pioneiro nessa área em relação aos outros estados da federação”, enfatizou Ascari.

Teste da linguinha
Na primeira parte do seminário, a fonoaudióloga Roberta Lopes de Castro Martinelli palestrou sobre o protocolo de avaliação do frênulo lingual para bebês. Ela é autora desse protocolo, que prevê o diagnóstico precoce da língua presa. O chamado teste da linguinha deve ser realizado no primeiro mês de vida da criança para avaliar se existe alguma alteração no “fio” embaixo da língua que limite o movimento. “Essa alteração atinge 16% da população e tem como principais consequências o desmame precoce dos bebês e o desenvolvimento de problemas de fala”, explicou. Após diagnosticado, o problema pode ser corrigido com um procedimento cirúrgico simples feito em ambulatório.

Tramita na Assembleia Legislativa projeto de lei que obriga a realização do teste da linguinha em todos os recém-nascidos nos hospitais e maternidades. O PL 15/2013, de autoria do deputado José Nei Ascari, foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no dia 15 de abril e atualmente está na pauta das comissões de Saúde e de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente. O projeto foi aprovado na CCJ com emenda do deputado Jean Kuhlmann (PSD), que condiciona a realização do teste na unidade de saúde onde ocorreu o parto da criança.

Lisandrea Costa
Agência AL

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