SC sedia encontro nacional de autoridades da segurança pública
Representantes da segurança pública de 23 estados se reúnem nesta sexta-feira (30) em Florianópolis para trocar experiências no setor, durante a 47ª reunião do Colégio Nacional de Secretários de Estado da Segurança Pública (Consesp). Na noite desta quinta-feira (29), o encontro foi oficialmente aberto, em cerimônia no Auditório Deputada Antonieta de Barros, na Assembleia Legislativa.
Além do Consesp, que trouxe a Santa Catarina 19 secretários de Segurança Pública, dois secretários-adjuntos e dois representantes, estarão reunidos o Conselho Nacional de Comandantes-Gerais de Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar (CNCG), com 43 representantes, e o Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil (CONCPC), com 18 delegados-gerais de Polícia e dois representantes.
Assuntos como a integração do banco de dados das polícias, a modernização tecnológica, a radiocomunicação digital, o policiamento nas fronteiras, o combate ao crime organizado e a reforma penal estarão em discussão nas câmaras temáticas criadas pelo conselho. A violência no trânsito e os recentes ataques registrados em Santa Catarina e São Paulo também devem entrar na pauta da reunião.
Importância
O presidente do Consesp, Wantuir Brasil Jacini, que é secretário de Mato Grosso do Sul, afirmou que, além desses assuntos, a reunião deve dar espaço à discussão sobre a freqüência de rádio utilizada pelas polícias dos estados.
“O crime não tem fronteiras, não tem limites. É preciso que as instituições estejam interligadas, trocando informações permanentemente para fazer um enfrentamento conjunto desses crimes”, afirmou.
Para o secretário de Segurança Pública de Santa Catarina, Cesar Augusto Grubba, a realização da reunião em Florianópolis é importante e significativa para o estado. “Vamos tratar de questões que são coincidentes nos estados, até porque sabemos que os criminosos migram de um local para outro”, afirmou.
O comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Nazareno Marcineiro, que é presidente da CNCG, classificou a realização do encontro em Florianópolis como um momento ímpar para a história de Santa Catarina. “Vamos desenvolver trabalhos que possam melhorar a segurança pública e, consequentemente, proteger o patrimônio das pessoas”. (Marcelo Espinoza)