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17/09/2018 - 10h52min

Restauração de documentos históricos é feita por servidores do Centro de Memória

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Restauração e conservação estão sendo feitas por servidores da Alesc no Centro de Memória

Com arquivos datados de 1835 até o presente momento, o Centro de Memória da Assembleia Legislativa de Santa Catarina guarda milhares de documentos históricos e permanentes. Recentemente, os servidores do laboratório de restauro documental do parlamento receberam um treinamento para que a restauração e preservação dos arquivos possa ser feita por eles mesmos, sem a contratação de profissionais terceirizados.

Há um ano, o Centro de Memória da Casa Legislativa vem realizando um trabalho de seleção, higienização e restauro dos arquivos. Até o momento, cerca de 20 documentos já foram encadernados, entre eles estão pareceres, mensagens do governador, decretos e resoluções, leis sancionadas e o projeto da primeira constituição de Santa Catarina, aprovada em 1891, que foi manuscrita.

“Nós temos essa preocupação de preservar, não só guardar os documentos ditos históricos, mas conservá-los, então há um ano a gente vem tratando esses documentos e dando prioridade através de uma tabela. À medida que o documento vai saindo daqui para o laboratório e retorna, ele recebe uma classificação, então a gente deu prioridade em fazer uma encadernação esse ano porque já tinha um número determinado que valia a pena fazer, porque não adianta a gente pegar um documento, tratá-lo, encaderná-lo e contaminar com os outros que não estão em condições”, explica a gerente do Centro de Memória, Marli Lima Barroso.

O servidor Amilton Gonçalves, restaurador do Centro de Memória, conta que antes o trabalho de restauração era feito por profissionais de fora da Casa, o que poderia prejudicar no processo de preservação dos arquivos. Após receberem um treinamento ministrado por uma artesã de papel, agora o processo é realizado pelos próprios servidores do parlamento catarinense.

“Agora a gente acompanha todas as etapas, porque esse processo de intervenção na documentação é algo muito sério, tem que ter muita ciência e cautela, saber realmente o que está fazendo. É importante poder acompanhar o passo a passo, porque se algo for feito de errado, pode prejudicar o documento e a própria informação”, explicou o restaurador do parlamento.

Todos os documentos restaurados recebem reforço e não podem receber a intervenção de grampos, apenas costura para que o papel não seja danificado. Além disso, as letras já apagadas, por exemplo, não podem ser substituídas, tudo deve seguir como o original. Após concluída a higienização e restauração, os documentos são encadernados.

“O cuidado é todo especial. É um trabalho que vem buscar a restauração em si, não é uma transformação, ou seja, não é tornar o documento novo, é uma intervenção importante para que ele possa ser objeto de pesquisa e que o público realmente possa tê-lo em condições de poder folhear e fazer sua pesquisa. Então depois da intervenção,a gente busca todo esse cuidado usando luva, toda uma proteção”, frisou Amilton.

Com colaboração de Carolina Lopes/Agência AL

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